sexta-feira, 23 de maio de 2014

CASTIEL

CASTIEL


Castiel é um mago estudioso, um jovem que é capaz de qualquer coisa pra conseguir o que precisa, busca sempre estar estudando e não troca nada por sua boa e longa noite de sono, facilmente se irrita, troca qualquer festa por um bom tempo com seus livros, vive em busca de poder e esse é seu único e maior objetivo.
Sua vida, ou pelo menos o que sabe dela, não foi nada fácil, quando ainda tinha 18 anos, acordou no meio da cidade de BringerField sem memória alguma sobre quem era, o que estava fazendo e como chegou ali, ele estava totalmente perdido, sem comida, sem lugar onde ficar, sem nada.
E foi assim que após alguns dias, dormindo ao céu aberto, fazendo o que via necessário para conseguir algo pra comer, vagando pela cidade e pelas florestas ao redor, que um dia Castiel encontrou algo muito precioso, misturado a armaduras antigas e quebradas em uma cabana abandonada, Cas encontrou uma pilha de livros ao lado de uma bolsa cheia de objetos estranhos, coisas que de alguma forma trazia recordações vagas do passado e foi ai, que sua paixão por livros e pela chamada “Magia” começou.
Castiel voltou pra cidade com seus apoderados livros, e  encontrando um canto onde pudesse ficar lendo seus livros passou dias ali, lendo e dormindo, gastando o mínimo de tempo possível para achar alguns frutos para comer, e aprendendo tudo o que podia para alcançar seu mais novo objetivo, ser o maior mago já existente, alguém que nunca mais será “esquecido”.
Os dias foram se passando, até que em uma noite incomum, com uma tempestade forte caindo sobre a cidade, um homem já de idade surpreendeu Castiel dos seus estudos e o abordou:
-Vejo em você alguém que gosta bastante de estudar em? Procuro alguém que me acompanhe, estou acostumado a andar sozinho, mas já estou velho, um pouco cansado, tenho o observado a algum tempo, e dado aos livros que estão em sua posse e o tempo que vejo você gastando com eles, acho que você me seria útil.
Castiel, já acostumado com a vida sozinho, se surpreendeu com o convite, mas logo percebeu, como um pobre velho igual aquele que estava a sua frente poderia saber algo sobre aquele mundo incomparável que ele havia descoberto naqueles livros? Então retrucou:
-O que eu ganharia seguindo você, um velho que não aparenta ter nada, com apenas  essa mochila,  e algumas poções ai nesse cinto?
            De repente, um forte relâmpago passou pelo céu onde estavam, e ao voltar os olhos para aquele senhor Castiel não acreditou no que viu, onde estava um velho apareceu um Orc enorme, algo que ele nunca havia visto, em pé ele batia no joelho daquele gigante, de repente, aquela forma continua em uma metamorfose e volta a ser o velhinho que Cas viu primeiramente, e foi ai que ele juntou tudo o que conseguia carregar, e saiu em sua jornada, com seu mais novo mestre.

quinta-feira, 22 de maio de 2014


PARTE 3 – O combate contra matilha

(DIA 28-03-14)

 

Na manhã seguinte, o paladino e o monge acordaram logo cedo, e descobriram que a vida do caçador foi salva. Portanto, eles logo foram falar com ele. Descobriram que seu nome é Ryan, e toda a sua história. Beren e Chabaal convenceram o grupo que ter um caçador no grupo seria, no mínimo, necessário. Portanto, Ryan seria uma boa escolha. Com muita resistência, ele ingressou ao grupo, e o monge contou sobre a morte do outro caçador. Isso o afetou bastante, e Ryan permaneceu de luto durante alguns dias.

Quando todos acordaram, o gnomo Maelus teve uma brilhante ideia: conversar com os quatro homens encapuzados e com vestes longas, para que eles ajudem o nosso grupo de aventureiros a acabar com a matilha de lobos descoberta. A princípio, todos foram contra. Mas o gnomo, perspicaz e sabido, logo convenceu o grupo:

- Eles são fortes, por causa da quantidade de cabeças de lobo que eles carregavam. E nós não daríamos conta de enfrentar aquela quantidade, sozinhos. Então, acho que se nós dividirmos as peças de ouro arrecadadas pela metade com aquele grupo, nós ainda assim, ganharíamos uma boa quantia.

Todos foram levados a pensar na ideia, e depois de um bom tempo discutindo, resolveram que seria algo bom a ser feito. O mais aconselhado a ir, Beren, foi conversar com os guerreiros.

- Bom dia, guerreiros!

- Bom dia! – responderam, de forma uníssona.

            - Eu sou Beren Ragnar, pertenço à Ordem dos Paladinos, e aqueles são meus amigos! Ontem, quando terminamos nossa caçada, vimos que vocês são fortes, e gostaríamos que nos ajudasse a enfrentar uma matilha de lobos que encontramos.

            - Sim.

            Portanto, resolveram ir enfrentar a matilha, na companhia dos 4 guerreiros, totalizando 11 homens. Antes de partirem, o anão comprou um machado melhor na loja de armas, e após se equiparem e se aprontarem, resolveram partir.

            Assim que chegaram ao mesmo ponto, perceberam que havia um lobo maior que todos os outros. Do tamanho de um touro, com olhos vermelhos e a boca salivando, era de destaque no meio da matilha, fazendo com que todos os outros parecessem filhotes perto dele. Assim que eles chegaram, tiveram a ideia de atrair alguns lobos para perto deles, a fim de matar de pouco a pouco, e poder matar o lobo maior sozinho. Chabaal resolvera atrair alguns, e de uma vez, trouxe para perto dele, meia dúzia de lobos.

            Se dois lobos mataram um caçador e feriram gravemente outro, imagine o que seis não fariam? Essa ideia passou pela cabeça de todo mundo, inclusive Ryan, que estava traumatizado. O paladino, o anão e o monge logo partiram para o ataque, juntamente com dois guerreiros, ainda encapuzados. Ninguém tinha reparado antes, mas os dois guerreiros que foram juntos na linha de frente, aparentavam usar alguma armadura por baixo da longa túnica, enquanto os outros dois não aparentavam portar nenhuma armadura.

            O combate foi espadada pra cá, soco pra lá, mordida aqui, cabeça de lobo cortada, e conseguiram, de forma razoavelmente fácil, matar os lobos. Maelus e Ryan provaram cada um o seu valor, mostrando que são exímios arqueiros, mas Maelus não estava em bom dia. Declaradamente, não estava e mais a frente veremos mais alguns azares que ele deu. Na tentativa de chamar mais alguns lobos, Chabaal tornara a ir atrair toda a matilha, mas todos vieram para cima dos aventureiros, inclusive o lobo maior.

            Uivando, e parecendo um touro em dia de tourada, ao rumo do toureiro, ele veio quebrando tudo que estava na sua frente, com sua matilha atrás. Em direção ao forte Tuff, que resistiu bravamente, a batalha foi iniciada. Aquela batalha serviu para demonstrarem suas virtudes e capacidades. No combate, todos conseguiram provar seu valor, e o mais improvável, o bardo soltava alguns comentários irônicos aos seus companheiros: quando Ryan não conseguia acertar o alvo, ele caçoava do ranger; quando era Beren, ele não perdia a oportunidade de perturbar (...).

            O anão mostrou o verdadeiro valor de um machado forjado nas montanhas anãs. E todos ficaram encabulados com a sua força. Mas, orgulhoso e esnobe que era, não perdia a oportunidade de mostrar sua força, transformando a admiração em calcitração. Quando Maelus resolvera descer da árvore, ele foi realizar uma acrobacia. Mas, escorregou e caiu em cima da pata do lobo-líder, se ferindo, e obrigando o paladino a curá-lo.

            No mais, tudo ocorrera bem. Desta vez, não permitiram que Thuff levasse as cabeças de lobo para a cidade, evitando assim um futuro debate ganancioso com o mesmo. A recompensa foi dividida igualmente entre todos, e Ryan insistira em dar uma peça de ouro ao paladino. Esse recusara insistentemente, até que aceitou, por insistência de Ryan mesmo. Mais uma noite regada a cerveja, mulheres e muita música boa. Todos, com exceção de Chabaal e Beren se divertiram na taverna.

PARTE 2 – A LUTA NA FLORESTA

 

(DIA 21-03-14)

 

Partiram de imediato para a floresta, com o bardo sendo o guia, por que já conhecia a região. Na caminhada, foram se conhecendo e permitindo com que a amizade logo começasse. Avistaram os dois homens a um pouco a frente, e o paladino, vendo que o grupo seria melhor com eles, questiona mais uma vez:

- Vocês tem certeza que eles dois não podem integrar o grupo?

            O bardo, que não gosta de “gente grande” é o primeiro a responder:

            - Claro que não! Não fazem a menor falta!

            O anão, responde após o bardo:

            - Quanto menos pessoas para dividir o ouro, melhor!

            E o consenso sobre a expulsão dos dois é concretizada! Até o momento, eles não farão parte do grupo. Mas quanto à figura do feiticeiro, concordam que ele agrega ao grupo. Portanto, é permitido que Meph, um feiticeiro que adora cerveja, e tem um potencial que nem ele mesmo acredita ter, entrar para o grupo dos aventureiros. Continuam a caminhada, e avistam uma pequena fazenda, onde um trabalhador rural estava a trabalhar. O ladino, sabiamente informa que irá colher informações.

            Enquanto isso, os dois homens, que bravamente se arriscam sozinhos na caçada de alguns lobos, começam a procurar na mata uma matilha de lobos. Assim que eles pegam o rastro deixado por aqueles, se deparam com a matilha, de aproximadamente 15 lobos descansando. Porém, nem tudo são flores, e dois lobos sentem o cheiro dos humanos, vindo à direção dos caçadores.

            O primeiro homem dispara uma flecha e erra um lobo. O segundo acerta, mas o lobo continua correndo em sua direção. Surpreendentemente, os lobos chegam mais rápido que eles esperavam, e um combate acirrado inicia. Disparam flechas, mas que não foram tão eficazes, e é nesse ponto da história, que uma tragédia acontece: um lobo, acerca a garganta de um dos homens, ferindo este fatalmente. Seu irmão cai desmaiado, e a trupe aventureira parte em direção aos lobos e os corpos no chão.

            O anão, já chega enfiando o machado na pele de um dos lobos. O monge dá vários murros no lobo. O paladino tenta atingir um dos lobos também, mas falha em sua tentativa. O bardo, de longe crava uma flecha, fazendo este cair. Enquanto o outro lobo resiste heroicamente, o ladino acerta uma flechada, e Meph, conjura sono para que os lobos adormeçam, com sucesso. O anão corta sua cabeça, esparramando sangue em todos os que estavam ao seu redor, com um golpe de misericórdia.

            Rapidamente, o paladino tenta curar o primeiro homem, e vê que este já havia passado dessa pra melhor. Já no segundo, ainda havia resquícios de vida, ele usa, mas não ao ponto de acordá-lo imediatamente. Enquanto os outros terminavam de pegar os itens restantes do homem morto, o monge decidiu que era melhor enterrá-lo. Pode parecer ironia, por terem expulsado eles do grupo, e agora quererem ajudar, mas todos sabiam que o mais certo a se fazer naquela hora era ajuda-los. Com duas cabeças de lobos, partiram em direção à cidade para se recuperarem e ajudar o homem caído.

            Ao partirem, avistaram os quatro cavaleiros que estavam na taverna, de mantos longos e capuz na cabeça, trazendo uma quantidade bem superior de cabeças de lobos. Todos ficaram surpreendidos com a quantidade, e perceberam que se tratava de guerreiros bastante fortes.

            Para tristeza do grupo, as cabeças de lobo ficaram com o anão e ele foi quem resolveu vende-las. O grupo consentiu em ir com ele, e descobriram que cada cabeça de lobo vale 50 peças de ouro. Todos ficaram incrivelmente felizes com o valor alcançado: cem peças de ouro divididos por seis dariam dezesseis peças de ouro para cada, e Borodûr Thuff e o caçador ficariam com 2 peças de ouro a mais.

            Na hora da divisão do dinheiro, o Chabaal lança uma dúvida no ar:

            - Ninguém mais tem algo a dividir?

            Unanimes, respondem que não. O monge então olha para Tarfen e diz:

            - Na hora de pegar os equipamentos do morto, Tarfen pegou mais algumas peças de ouro.

            - Eu não fiz isso. – grita Tarfen.

            Vendo a divisão do grupo, o bardo e o paladino logo anunciam:

            - Se vocês quiserem ser parte do grupo, vamos ter que começar a dividir tudo! Temos que entender que agora somos companheiros de aventura, e a divisão não é aceita no nosso meio!

            Tarfen decide então entregar na pilha as dezoito moedas de ouro encontradas, e cada um ganha mais três peças de ouro. Seria tudo muito lindo, mas parece que Baradûr não ouviu nada. Talvez, a cobiça e a ganância tamparam seus ouvidos, e ele decidiu que ficaria com as peças de ouro do paladino, do monge e as suas. Sim, as do paladino, do monge e as suas! Um absurdo tamanho, mesmo sendo homens dedicados a viverem com o simples e necessário. E o que é visto aqui, não é o voto de Beren e Chabaal, mas sim a injustiça que estaria sendo feito.

            Beren, utilizando de algumas habilidades adquiridas na Ordem dos Paladinos, decidiu conversar com o pequeno. E na boa e velha conversa, conseguiu ludibriar a intenção do anão, fazendo com que todo mundo recebesse o que era devido.

            Tarfen, ao descobrir que o caçador estava repousando, para recuperar as forças, subiu ao seu dormitório, para tentar roubar algumas peças de ouro. Ao abrir a porta, depara com uma mulher, provavelmente, parente do dono da taverna/estalagem, colocando as mãos, que brilhavam, no corpo do caçador. Tarfen se assusta, muda de ideia e volta pros amigos.

            À noite, uma grande festa ocorre na taverna. Antes mesmo de a festa começar, o paladino se retira para o seu quarto, para agradecer a Heironeous. O monge, também foi fazer suas orações. O anão tomava todas as cervejas que via. O dia foi longo e cansativo, e ele decidiu relaxar um pouco. Além do mais, descobriu que Meph é um ótimo companheiro de cerveja, apesar da magreza, e os dois esvaziaram um barril de cerveja em pouco tempo! Maelus, mais uma vez, faz um show animador, permitindo que todos se divertissem. Tarfen então se junta para tomar cerveja com os amigos. Aquela noite foi um sucesso, e cada vez mais, Maelus fascinava a moça. Todos se divertiram e relaxaram!

HISTÓRIA RPG: GUARDIÕES DA LIBERDADE


PARTE 1 – O INÍCIO

SESSÃO (DIA14-03-14)


            Era mais um dia em Greenwood, que por sinal, estava lindo. A primavera sempre presenteava os moradores dessa vila com dias agradáveis. Na estalagem, um misterioso guerreiro bem armadurado, com uma espada longa havia chegado na noite anterior, deixando o dono da estalagem intrigado. Havia um gnomo, na taverna que ficava no andar debaixo da estalagem, seduzindo a bela ajudante do barman, que se encantara com suas habilidades com as mãos na noite anterior, quando tocou tão bem, que o dono da estalagem pretendia contratá-lo por um ano todo, ao preço de 300 peças de ouro. Um anão logo cedo, já tomava sua cerveja, em uma caneca de 1,5 l, onde bebia ele, sua barba e o seu pescoço. Um monge ajudava lá nos fundos, o dono da estalagem, carregando várias caixas de verduras, frutas e cereais, a troco de algumas peças de prata. Não passou despercebidas as cicatrizes no corpo do monge. Havia também, um feiticeiro dormindo, provavelmente de tanta cerveja tomada na noite anterior, mas que mesmo assim, causava arrepios nos cidadãos mais inocentes daquela região.

            Mas o mais estranho era a presença de 04 cavaleiros, vestidos com túnicas longas e capuz, de aparência conservadora. Seus rostos não eram vistos, suas vozes eram apenas sussurros e entre eles, a conversa era restrita. Aparentavam ser de grande força e poder, e os mais desconfiados não tiraram os olhos deles.

            Foi nesse contexto que dois homens entraram na taverna. Cada um carregava um arco e uma aljava cheia de flechas, e aparentavam ter andado a noite toda. Logo se sentaram junto ao guerreiro bem armadurado e perceberam que ele era um paladino.

            - Bom dia!

            - Bom dia, senhores! – respondeu o paladino.

            - Precisamos de ajuda! Nossa vila foi destruída, e acreditamos ser os sobreviventes de lá! – disse um deles.

            - De onde vocês vêm? – O paladino, assustado, pergunta.

            - Nossa vila se chamava Greywood, e lá vivíamos da caça, mas em paz com todas as raças. Talvez, os elfos não gostassem muito de nós, mas nunca tivemos problemas reais com eles.

            - E quem foi capaz de tamanha crueldade, e também força, ao destruir uma vila toda?

            -Nossa vila não era tão grande, mas éramos suficientemente forte, a ponto de sobrevivermos por décadas. Porém, um líder de orcs chamado Caolho comandou o ataque, não permitindo que sobrevivesse ninguém para contar a história. Somos acaso do destino.

            Nesse momento, o paladino sabia que alguma atitude devia ser tomada. E rapidamente, olhando ao seu redor, percebeu que um grupo de aventureiros poderia ser formado a partir dali, onde cada um poderia exercer uma função heroica no grupo.

            O paladino, mesmo sem saber o nome dos dois homens, sentira que eles diziam a verdade, e que ajuda-los seria o mais correto. Foi de imediato, conversar com o bardo, pois acreditava que ele pertencia àquela região:

            - Bom dia, senhor!

            O bardo olha para cima, vendo que alguém interrompe seus planos com a bela donzela, e num tom seco, responde:

            - Bom dia!

            - Estou com um problema, e gostaria da sua ajuda.

            - Diga, e vou ver se posso ajudar.

            - Aqueles dois homens -  aponta para os homens de Greywood – tiveram sua vila destruída por um orc. Eles acreditam que quem comandou o ataque se chama Caolho, e ele não deva parar por aí! Um orc astuto e sagaz como esse não é aconselhável deixar ele tramar seus planos maléficos.

            - E o que você quer comigo? – responde o homenzinho, se interessando na história, mas não se esquecendo da mulher.

            - Gostaria que me ajudasse a ir atrás desse orc, permitindo que justiça seja feito.

            - Tenho uns problemas pessoais a resolver, então faça dessa  forma: Se você conseguir um número grande de pessoas, eu estou dentro! Até lá, não me interesso.

            Quando ele começou a sair, o bardo deu uma olhada de canto de olho, e disse a ele:

            - A propósito, me chamo Maelus Garrick.

            Achando que o bardo fora um pouco ríspido, o paladino resolveu conversar com o anão:

            - Bom dia!

            - Bom dia! – disse o anão, quando terminara de tomar o quinto copo de cerveja, e estava limpando sua barba.

            - Posso me sentar?

            - Fique à vontade.

            - A princípio de conversa, qual o seu nome, e de onde vem?

            - Me chamo Borodûr Thuff e venho das Montanhas do Norte.

            - Preciso de ajuda, e com certeza um anão vindo das Montanhas do Norte é de grande valia para mim. Aqueles dois homens – nesse momento, aponta para os dois homens de Greywood – tiveram suas vilas destruídas por um orc chamado Caolho.

            Nesse momento, o anão, envermelhado diz:

            ­- Malditos orcs! Ainda conhecerão a lamina do meu machado, e sentirão a fúria de um anão! Grrrr!

            - Então, posso contar com sua ajuda?

            - Onde estiver ouro, cerveja, cabeças de orcs, pode contar comigo!

            Satisfeito, ele sai, na tentativa de falar com o monge:

            - Olá!

            - Bom dia!

            - É um prazer conhece-lo, e estou com um problema. Será que poderia me ajudar?

            - Pode falar.

- Aqueles dois homens – como se fosse um ritual, aponta novamente para os homens de Greywood – tiveram sua vila destruída por um orc chamado Caolho, acredito que devemos ir atrás, para fazer justiça.

- Pode contar comigo.

Vendo ao seu redor, ele contabilizou: um paladino, um anão, dois rangers, um monge, um bardo, provavelmente, ele acreditou que devia conversar com o feiticeiro, mas a bebida ainda fazia efeito sobre ele, portanto, seria um pouco complicado conversar com ele. Foi nesse momento que chegara um homem, com vestes reais, provavelmente a serviço do prefeito, colocando um cartaz, no mural de recompensas. Assim que ele terminara de pregar, o grupo ia se aproximando para ler, até que uma adaga rapidamente cruza a taverna, e crava bem no meio do cartaz. Todos, não sabiam se viam o cartaz, ou quem atirou a adaga:

“Os lobos tem atormentado a vida dos camponeses da cidade! O prefeito decidira que não aceitará mais, e irá recompensar com 50 peças de ouro todo homem, mulher, criança ou velho que trazer uma cabeça de lobo para ele."

 

Ao terminar de ler, uma figura pequena pulou em direção ao cartaz, para tentar pegar a adaga. Não conseguiu, e fez uma nova tentativa, falhando novamente. O paladino, então, desencravou a adaga da madeira e entregou ao pequeno, já lhe perguntando:

- Qual o seu nome?

- Eu sou Tarfen Kallur.

- Gostaria de se juntar a nós, Tarfen? Estamos indo atrás de um orc chamado Caolho que destruiu a vila daqueles homens – adivinha o que que o paladino fez, ao dizer isso? -.

- Gostaria, se possível, de me juntar ao grupo sim! Mas antes, acho que seria melhor para nós, matar alguns lobos, conseguir peças de ouro, e depois irmos atrás deles, não?

- Acho que essa será a decisão mais sábia a ser tomada! – disse o monge, integrando a conversa.

Decidiram então, que essa seria a melhor decisão, e quando iam  informar os dois homens, viram que um estava dando um tapa na cara do feiticeiro para acordá-lo, enquanto o outro, arrotava na cara de uma elfa que dormira na estalagem e tomava seu café da manhã.

                                                Viram que aquela atitude foi estúpida e arrogante, e a maioria do grupo decidiu que eles não fariam parte mais. Expulsos, partiram em direção aos campos ermos, para poderem usar suas exímias habilidades nos lobos que atormentavam os camponeses daquela região. O feiticeiro foi logo atrás deles, seguindo-os cautelosamente, a fim de que eles não o vissem. Os dois homens não sabiam, mas o feiticeiro sofria de insônia, e quando acordado, tomava atitudes um tanto estranha.

                                    Portanto, o grupo formado por Chabaal Daishanin – o monge -, Borodûr Thuff – o anão -, Beren Ragnar – o paladino -, Tarfen Kallur – o ladino -, Maelus Garrick – o bardo. Assim começou a jornada de um grupo de nobres aventureiros.

domingo, 18 de maio de 2014

LUNNA


LUNNA

Lunna é uma elfa de 160 anos que desde muito pequena se mostrou prodigiosa nas artes mágicas todos pensaram que seria esta uma maga ou feiticeira. Porem ela acabava se destacando em combate físico com arco e espada sempre estando bem colocada.

Seus pais elfos comuns na sociedade élfica logo se sentiram abençoados pelos deuses por terem uma filha tão especial e que se destacava tanto, recebendo vários elogias dos grandes elfos.

Quando estava prestes a se tornar adulta sua houve um grande terremoto que destruiu toda a sua cidade. Lunna viu seus pais e familiares serem tragados pelas fissuras na terra, e assim como a cidade em que passou sua infância foi totalmente destruída.  

Com mais tempo ficou sabendo que este evento foi devido a uma grande guerras de deuses que houve no mundo material a qual foi localizada na cidade de Ethernus. Nesta guerra vários deuses malignos se uniram e tentaram invadir a cidade de Ethernus porem não tiveram sucesso, mas o mundo sofreu varias consequências devido a esta enorme quantidade de  poder envolvido.

Lunna queria muito chegar a cidade de Ethernus algumas vezes pensou em embarcar  em algum dos navios voadores da cidade de Ethernus que viajavam pelo mundo após a “a batalha dos deuses de Ethernus”, mas quando estava tudo certo para isso ela acabou se envolvendo com Muriá um meio elfo que servia com a Kovu nas terras médio orientais. Sua relação com Muriá foi complicada por bastante tempo até que este revelou que suas sumidas eram devido ele ser um agente da facção de Kovu, um dos “Alternativos” os quais mostraram um novo tipo de se praticar magia e utilizar itens mágicos que não era possível desde a batalha dos deuses de Ethernus.

Mas os caprichosos deuses sempre guardam grandes surpresas, o amado de Lunna foi levado em meio a uma infiltração foi pego pelos servos de “Morrion o deus da aranha costurada” e levado a uma execução em publico. O que deixou Lunna retraída mais uma vez por sua perda. A qual viveu por bons anos em uma vila muito pequena, até começar a ouvir rumores e boatos sobre orcs e ogres organizados, e um perigo de um provável líder orc muito poderoso, então mais uma vez ela volta a pegar as armas e canalizar energias mágicas por um motivo...

 

ASHUR


ASHUR


Ashur é um anjo de uma casta bem baixa que há bastante tempo tentou participar de um evento que era supervisionados pelo grandes celestiais, e como premio os melhores são transfigurados e anjos de castas superiores. Mas Ashur falhou neste teste e não conseguiu ser transfigurado em uma casta superior.

Com isso seu desejo de seguir o caminho assim como o lendário herói Ghael mito entre os anjos que serviam Heironeous, não pode ser atingido. Mas Ashur nunca desistiu mesmo não sendo transfigurado e seguiu com o caminho do guerreiro para lutar pelo bem, e mais uma vez tentar buscar seguir o caminho assim como o herói tão admirado.

Em um evento trágico uma cidade celestial “Palinas a cidade de prata” foi toda destruída pelo escolhido de Hextor, Shimbul, assim que Ashur havia saído da cidade sendo único sobrevivente desta cidade.

Como quando nasceu foi dito que Ashur teria uma grande missão ele nunca desistiu e continua com muita determinação, mesmo após a tragédia em Palinas quando foi abençoado por Heironeous assim como os Guardiões da Liberdade, ele sentiu que esta no caminho certo para cumprir com o seu destino, e que ele precisou de passar por tudo isso para o que o espera.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

MAELUS GARRIC


MAELUS GARRIC

 

Maelus é um gnomo bardo que nasceu no Reino de Whroe. Sua família era formada por mestres especialistas nas artes de alquimia e musica. Seus pais, Abartuc Garric e Elina Garric, eram mestres na casa de Lorde Pikeman, um humano arrogante detentor de muitas terras do Reino. Abartuc trabalhava com a alquimia e Elina no ensino da musica para os filhos do Lorde. Por conta de tais responsabilidades, Maelus vivia afastado deles e se tornou muito apegado a seu tio Steve Satriani, que era um grande mestre bardo errante, e principal referencia para Maelus. Foi com ele que aprendeu as artes de bardo e suas primeiras magias Arcanas.

Quando era jovem, Maelus ansiava pelo retorno de seu tio, para lhe contar as historias e truques novos que tinha aprendido. Assim como seu tio, Maelus tinha se especializado em instrumentos de corda, sendo o Bandolim de Tsurem, presente dado por seu tio, o seu instrumento favorito. Ele foi achado em uma tumba, quando Steve estava em uma aventura com um grupo de anões ladinos. Steve sempre dizia: “...toque este instrumento com muita sabedoria e com a alma, pois o poder contido na musica efetuada por ele é misterioso...”, mas Maelus nunca sentiu efeito adicional algum, seja por inexperiência ou por ser apenas mais uma historia de seu tio.

Quando Maelus estava saindo de sua infância, durante um grande inverno que atingiu as terras do Norte. Maelus deixou de ter noticias sobre seu tio, mesmo com a tentativa de magias de comunicação que seu tio havia lhe ensinado. Dia após dia, Maelus sofria pela falta de informação de seu tio e pelos constantes abusos que seus pais sofriam pelo Lorde Pikeman.

Um dia, dois anos após o desaparecimento de seu tio, cansado de toda aquela situação Maelus decide partir das terras de Whroe, mas antes foi até o castelo e fez uma promessa a Lorde Pikeman : “ ...eu juro Lorde Pikeman, que se continuar os maus tratos ou se tocar na minha família eu voltarei e VOCÊ IRÁ PAGAR...”, frase que ele tem tatuado em gnomo para nunca se esquecer, “Fretze Raih Bukur”. Desde então Maelus segue sua jornada em busca de aventuras e na busca de seu Perdido Tio.

RYAN


RYAN

 

Nascido em GrenWood uma vila pequena com muitos guerreiros e caçadores, que viviam de sua caça e de suas plantações, de Pai Arqueiro, e Mãe Feiticeira, Ryan e seu irmão Atrox, treinando com seus pais desde criança Ryan decide seguir o caminho do pai sendo um Ranger, sempre treinando e vindo tentando aperfeiçoar cada vez mais sua apontaria, e seus danos.

Em uma época difícil, povos estavam em guerra, seus lideres haviam desaparecido, a única opção da população de GrenWood era empunhar suas armas e enfrentar todo aquele exercito de orcs que invadiam seu território, afim de expulsar os moradores do local.

Vendo sua casa sendo invadida pelo grande exercito dos orcs, um nobre Ranger, afim de proteger sua família, saca seu arco em uma tentativa de protegê-los, seus dois filhos tentam ajudar, mais não adianta muito, enquanto o pai pede para seus filhos se esconderem, ele e sua esposa segura os orcs. Ryan viu seus pais serem mortos pelos orcs.

Essas são as vagas lembranças que Ryan teve antes de acordar, com um velho viajante de uma aldeia vizinha tentando reanimá-lo. Ele e seu irmão sobreviveram ao ataque dos orcs muito feridos, Assim Ryan vendo sua vila destruída, seus pais mortos, declara vingança para os orcs, iniciando sua aventura em busca de encontrar os orcs, para honrar sua aldeia.

Em uma aventura próxima Ryan e seu irmão enfrentaram um grupo de lobos que os atacaram na floresta, que estavam em busca de uma recompensa, um dos lobos deu um ataque certeiro matando seu irmão Atrox.  Ryan conseguiu sobreviver graças a um grupo de aventureiros que o ajudou, resolveram tentar encontrar o líder dos orcs. Assim estamos em busca do líder dos orcs, e de recompensas, pelo imenso mundo afora.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

ARJEN de E'SOR

ARJEN de E'SOR

Os nobres de E'sor seguem algumas regras: o primeiro filho herda o título, o segundo filho torna-se cavaleiro, o terceiro filho entra para uma ordem religiosa, a partir do quarto filho é cada um por si.
 
E o Conde de E'sor teve que seguir essa regra. Arjen era o quarto filho, mas quando seu irmão, que estava designado á Ordem de St. Cuthbert faleceu em circunstâncias misteriosas, Arjen ocupou o seu lugar junto á ordem. E como os gastos com a ordem já estavam pagos não foi muito difícil substituir um filho pelo outro. Sendo assim, na tenra idade de 7 anos, o jovem Arjen tornou-se discípulo da Ordem de St. Cuthbert, separando-se de sua família que não voltou a ver tão cedo.
 
Na Ordem de St. Cuthbert os jovens desenvolvem seu poder espiritual, intelectualmente recebem treinamento nas artes da guerra.
 
São tempos difíceis e a Ordem de St. Cuthbert, contrariando os nobres locais, viu-se obrigada a enviar seus clérigos numa jornada em busca da insígnia roubada. Seus clérigos mais capazes estão nessa missão. Investigando o roubo da insígnia ou em meio aos nobres de reinos distantes investigando boatos sobre o usurpador.
 
Arjen de E'sor é um dos clérigos em missão. Escolhido pelas suas qualidades singulares, resta-nos saber o que os dados dirão sobre ele.