PARTE
2 – A LUTA NA FLORESTA
(DIA 21-03-14)
Partiram de imediato para a
floresta, com o bardo sendo o guia, por que já conhecia a região. Na caminhada,
foram se conhecendo e permitindo com que a amizade logo começasse. Avistaram os
dois homens a um pouco a frente, e o paladino, vendo que o grupo seria melhor
com eles, questiona mais uma vez:
-
Vocês tem certeza que eles dois não podem integrar o grupo?
O bardo, que não gosta de “gente
grande” é o primeiro a responder:
-
Claro que não! Não fazem a menor falta!
O anão,
responde após o bardo:
-
Quanto menos pessoas para dividir o ouro, melhor!
E o consenso
sobre a expulsão dos dois é concretizada! Até o momento, eles não farão parte
do grupo. Mas quanto à figura do feiticeiro, concordam que ele agrega ao grupo.
Portanto, é permitido que Meph, um
feiticeiro que adora cerveja, e tem um potencial que nem ele mesmo acredita
ter, entrar para o grupo dos aventureiros. Continuam a caminhada, e avistam uma
pequena fazenda, onde um trabalhador rural estava a trabalhar. O ladino,
sabiamente informa que irá colher informações.
Enquanto isso, os dois homens, que
bravamente se arriscam sozinhos na caçada de alguns lobos, começam a procurar
na mata uma matilha de lobos. Assim que eles pegam o rastro deixado por
aqueles, se deparam com a matilha, de aproximadamente 15 lobos descansando.
Porém, nem tudo são flores, e dois lobos sentem o cheiro dos humanos, vindo à
direção dos caçadores.
O primeiro homem dispara uma flecha
e erra um lobo. O segundo acerta, mas o lobo continua correndo em sua direção.
Surpreendentemente, os lobos chegam mais rápido que eles esperavam, e um
combate acirrado inicia. Disparam flechas, mas que não foram tão eficazes, e é
nesse ponto da história, que uma tragédia acontece: um lobo, acerca a garganta
de um dos homens, ferindo este fatalmente. Seu irmão cai desmaiado, e a trupe
aventureira parte em direção aos lobos e os corpos no chão.
O anão, já chega enfiando o machado
na pele de um dos lobos. O monge dá vários murros no lobo. O paladino tenta
atingir um dos lobos também, mas falha em sua tentativa. O bardo, de longe
crava uma flecha, fazendo este cair. Enquanto o outro lobo resiste
heroicamente, o ladino acerta uma flechada, e Meph, conjura sono para que os
lobos adormeçam, com sucesso. O anão corta sua cabeça, esparramando sangue em
todos os que estavam ao seu redor, com um golpe de misericórdia.
Rapidamente, o paladino tenta curar
o primeiro homem, e vê que este já havia passado dessa pra melhor. Já no
segundo, ainda havia resquícios de vida, ele usa, mas não ao ponto de acordá-lo
imediatamente. Enquanto os outros terminavam de pegar os itens restantes do
homem morto, o monge decidiu que era melhor enterrá-lo. Pode parecer ironia,
por terem expulsado eles do grupo, e agora quererem ajudar, mas todos sabiam
que o mais certo a se fazer naquela hora era ajuda-los. Com duas cabeças de
lobos, partiram em direção à cidade para se recuperarem e ajudar o homem caído.
Ao partirem, avistaram os quatro
cavaleiros que estavam na taverna, de mantos longos e capuz na cabeça, trazendo
uma quantidade bem superior de cabeças de lobos. Todos ficaram surpreendidos
com a quantidade, e perceberam que se tratava de guerreiros bastante fortes.
Para tristeza do grupo, as cabeças
de lobo ficaram com o anão e ele foi quem resolveu vende-las. O grupo consentiu
em ir com ele, e descobriram que cada cabeça de lobo vale 50 peças de ouro.
Todos ficaram incrivelmente felizes com o valor alcançado: cem peças de ouro
divididos por seis dariam dezesseis peças de ouro para cada, e Borodûr Thuff e
o caçador ficariam com 2 peças de ouro a mais.
Na hora da divisão do dinheiro, o
Chabaal lança uma dúvida no ar:
-
Ninguém mais tem algo a dividir?
Unanimes, respondem que não. O monge
então olha para Tarfen e diz:
-
Na hora de pegar os equipamentos do morto, Tarfen pegou mais algumas peças de
ouro.
- Eu não fiz isso. –
grita Tarfen.
Vendo a divisão do grupo, o bardo e
o paladino logo anunciam:
-
Se vocês quiserem ser parte do grupo, vamos ter que começar a dividir tudo!
Temos que entender que agora somos companheiros de aventura, e a divisão não é
aceita no nosso meio!
Tarfen
decide então entregar na pilha as dezoito moedas de ouro encontradas, e cada um
ganha mais três peças de ouro. Seria tudo muito lindo, mas parece que Baradûr
não ouviu nada. Talvez, a cobiça e a ganância tamparam seus ouvidos, e ele
decidiu que ficaria com as peças de ouro do paladino, do monge e as suas. Sim,
as do paladino, do monge e as suas! Um absurdo tamanho, mesmo sendo homens
dedicados a viverem com o simples e necessário. E o que é visto aqui, não é o
voto de Beren e Chabaal, mas sim a injustiça que estaria sendo feito.
Beren, utilizando de algumas
habilidades adquiridas na Ordem dos Paladinos, decidiu conversar com o pequeno.
E na boa e velha conversa, conseguiu ludibriar a intenção do anão, fazendo com
que todo mundo recebesse o que era devido.
Tarfen, ao descobrir que o caçador
estava repousando, para recuperar as forças, subiu ao seu dormitório, para
tentar roubar algumas peças de ouro. Ao abrir a porta, depara com uma mulher,
provavelmente, parente do dono da taverna/estalagem, colocando as mãos, que
brilhavam, no corpo do caçador. Tarfen se assusta, muda de ideia e volta pros
amigos.
À noite, uma grande festa ocorre na
taverna. Antes mesmo de a festa começar, o paladino se retira para o seu
quarto, para agradecer a Heironeous. O monge, também foi fazer suas orações. O
anão tomava todas as cervejas que via. O dia foi longo e cansativo, e ele
decidiu relaxar um pouco. Além do mais, descobriu que Meph é um ótimo
companheiro de cerveja, apesar da magreza, e os dois esvaziaram um barril de
cerveja em pouco tempo! Maelus, mais uma vez, faz um show animador, permitindo
que todos se divertissem. Tarfen então se junta para tomar cerveja com os
amigos. Aquela noite foi um sucesso, e cada vez mais, Maelus fascinava a moça.
Todos se divertiram e relaxaram!
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