PARTE
3 – O combate contra matilha
(DIA
28-03-14)
Na manhã seguinte, o paladino e o
monge acordaram logo cedo, e descobriram que a vida do caçador foi salva.
Portanto, eles logo foram falar com ele. Descobriram que seu nome é Ryan, e
toda a sua história. Beren e Chabaal convenceram o grupo que ter um caçador no
grupo seria, no mínimo, necessário. Portanto, Ryan seria uma boa escolha. Com
muita resistência, ele ingressou ao grupo, e o monge contou sobre a morte do
outro caçador. Isso o afetou bastante, e Ryan permaneceu de luto durante alguns
dias.
Quando todos acordaram, o gnomo
Maelus teve uma brilhante ideia: conversar com os quatro homens encapuzados e
com vestes longas, para que eles ajudem o nosso grupo de aventureiros a acabar
com a matilha de lobos descoberta. A princípio, todos foram contra. Mas o
gnomo, perspicaz e sabido, logo convenceu o grupo:
-
Eles são fortes, por causa da quantidade de cabeças de lobo que eles
carregavam. E nós não daríamos conta de enfrentar aquela quantidade, sozinhos.
Então, acho que se nós dividirmos as peças de ouro arrecadadas pela metade com
aquele grupo, nós ainda assim, ganharíamos uma boa quantia.
Todos foram levados a pensar na
ideia, e depois de um bom tempo discutindo, resolveram que seria algo bom a ser
feito. O mais aconselhado a ir, Beren, foi conversar com os guerreiros.
-
Bom dia, guerreiros!
-
Bom dia! – responderam, de forma uníssona.
-
Eu sou Beren Ragnar, pertenço à Ordem dos Paladinos, e aqueles são meus amigos!
Ontem, quando terminamos nossa caçada, vimos que vocês são fortes, e
gostaríamos que nos ajudasse a enfrentar uma matilha de lobos que encontramos.
-
Sim.
Portanto,
resolveram ir enfrentar a matilha, na companhia dos 4 guerreiros, totalizando
11 homens. Antes de partirem, o anão comprou um machado melhor na loja de
armas, e após se equiparem e se aprontarem, resolveram partir.
Assim que chegaram ao mesmo ponto,
perceberam que havia um lobo maior que todos os outros. Do tamanho de um touro,
com olhos vermelhos e a boca salivando, era de destaque no meio da matilha,
fazendo com que todos os outros parecessem filhotes perto dele. Assim que eles
chegaram, tiveram a ideia de atrair alguns lobos para perto deles, a fim de
matar de pouco a pouco, e poder matar o lobo maior sozinho. Chabaal resolvera
atrair alguns, e de uma vez, trouxe para perto dele, meia dúzia de lobos.
Se dois lobos mataram um caçador e
feriram gravemente outro, imagine o que seis não fariam? Essa ideia passou pela
cabeça de todo mundo, inclusive Ryan, que estava traumatizado. O paladino, o
anão e o monge logo partiram para o ataque, juntamente com dois guerreiros,
ainda encapuzados. Ninguém tinha reparado antes, mas os dois guerreiros que
foram juntos na linha de frente, aparentavam usar alguma armadura por baixo da
longa túnica, enquanto os outros dois não aparentavam portar nenhuma armadura.
O combate foi espadada pra cá, soco
pra lá, mordida aqui, cabeça de lobo cortada, e conseguiram, de forma
razoavelmente fácil, matar os lobos. Maelus e Ryan provaram cada um o seu
valor, mostrando que são exímios arqueiros, mas Maelus não estava em bom dia.
Declaradamente, não estava e mais a frente veremos mais alguns azares que ele
deu. Na tentativa de chamar mais alguns lobos, Chabaal tornara a ir atrair toda
a matilha, mas todos vieram para cima dos aventureiros, inclusive o lobo maior.
Uivando, e parecendo um touro em dia
de tourada, ao rumo do toureiro, ele veio quebrando tudo que estava na sua
frente, com sua matilha atrás. Em direção ao forte Tuff, que resistiu
bravamente, a batalha foi iniciada. Aquela batalha serviu para demonstrarem
suas virtudes e capacidades. No combate, todos conseguiram provar seu valor, e
o mais improvável, o bardo soltava alguns comentários irônicos aos seus
companheiros: quando Ryan não conseguia acertar o alvo, ele caçoava do ranger;
quando era Beren, ele não perdia a oportunidade de perturbar (...).
O anão mostrou o verdadeiro valor de
um machado forjado nas montanhas anãs. E todos ficaram encabulados com a sua força.
Mas, orgulhoso e esnobe que era, não perdia a oportunidade de mostrar sua
força, transformando a admiração em calcitração. Quando Maelus resolvera descer
da árvore, ele foi realizar uma acrobacia. Mas, escorregou e caiu em cima da
pata do lobo-líder, se ferindo, e obrigando o paladino a curá-lo.
No mais, tudo ocorrera bem. Desta
vez, não permitiram que Thuff levasse as cabeças de lobo para a cidade,
evitando assim um futuro debate ganancioso com o mesmo. A recompensa foi
dividida igualmente entre todos, e Ryan insistira em dar uma peça de ouro ao
paladino. Esse recusara insistentemente, até que aceitou, por insistência de
Ryan mesmo. Mais uma noite regada a cerveja, mulheres e muita música boa.
Todos, com exceção de Chabaal e Beren se divertiram na taverna.
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