terça-feira, 9 de setembro de 2014

GABUR

  GABUR


     Gabur nasceu durante um eclipse, seu coro era tão anormalmente grande e forte que o parto resultou na morte da criatura que lhe deu a luz. Em sua infância ele já se distinguia das “crianças” normais  de sua hedionda raça, era maior mais forte e mais introspectivo que os outros.
     Quando lutava com os outros de sua idade, mostrava a ferocidade de um adulto, tinha quase o dobro do tamanho de alguém de sai idade e já nesta época, era visto com um misto de medo e respeito, chegou um tempo, entretanto em que os conhecimentos oferecidos pelo chefe de sua tribo já não eram suficientes.
     Ele simplesmente não compreendia como sua tribo e seus companheiros podiam se restringir  a uma área selvagem e limitada como aquele lugar recluso no meio do mato, acusados pela presença de outras raças enquanto havia todo um mundo La fora, inconformado com isso e incapaz de conter a própria ambição ele fez o que poucos de sua tribo haviam feito antes abandonou a tribo onde morava  e partiu para conhecer todo esse mundo lá fora.
     Cada lugar existente era um terreno a ser conhecido e conquistado, enquanto viajava oculto por andrajos para esconder sua verdadeira natureza, o meio-orc observava cada cidade cada vilarejo por onde passava as maravilhas que via reforçava ainda mais o seu pensamento: joias, dinheiro, armas e uma infinidade de coisas extraordinárias. E tudo  aquilo todas aquelas coisas podiam ser tomadas! Os humanos eram fracos e dispersivos, perdidos em suas preocupações comerciais e intrigas políticas.
    Se ele conseguisse unir alguns de sua raça em um único objetivo então não haveria exercito capaz de detê-lo, essa é sua missão hoje em dia andando pelo mundo.

quarta-feira, 25 de junho de 2014


PARTE 07 – DESAFIOS NA MASMORRA

(Dia 09-05-14)

 

Ao chegarem à Masmorra, avistaram dois homens, com armaduras negras e portavam um elmo com chifres. Alguns do grupo logo perceberam, e trataram de avisar aos outros, que e tratavam de homens-meio-dragão. Assim, aquele combate seria difícil, e disputado até o fim. E assim que este começara, perceberam que a garganta de um deles se avermelhara, e logo depois, saíra uma rajada de fogo, vindo em direção ao grupo.

            O combate, como fora previsto, foi disputado até o último meio-dragão cair. Todos foram extremamente efetivos, e permitiram que o grupo mostrasse o seu valor, mais uma vez, em um combate improvável, e de tamanha dificuldade.

            Ao entrarem na masmorra, logo perceberam que na primeira porta, havia um “ar de estranheza”. Logo, Tarfen foi provar o seu valor, mostrando como se anda em uma masmorra. Então, ele percebera que realmente havia uma armadilha ali, e que poderia tentar desarmar. Com muito esforço, e parecendo um agente secreto, ele conseguira desarmar, e permitiu a passagem do grupo.

            Quando os primeiros da fila, que no caso era Tarfen, e logo atrás, Chabaal e Tuff, foram passar, uma explosão os-impulsionou para frente. Assim, todos logo constataram que a armadilha não havia sido desarmada. Como Tarfen já estava mais à frente, desarmá-la seria algo difícil.

            E quando todos passaram, a explosão afetava cada um, como se fosse algo mecânico e mágico. Casualmente, quando Borodûr foi passar, a explosão se intensificara, queimando sua mochila, seu querido e talvez, inestimável, inigualável e imprescindível barril de cerveja, acompanhada da caneca do herói, e suas cordas, iscas, varas de pesca. No fim, ele só sentira falta da cerveja, e ficou estressado e nervoso até chegarem à cidade.  O mais cômico é que Meph foi o único a consolá-lo, e foi chorar com o amigo pela perca da cerveja.

            Assim que todos passaram, e tomaram seus respectivos danos (queimaduras leves que conseguiam suportar), partiram e chegaram em um a espécie de formiga gigante estava no meio do corredor. Borodûr não teve nenhuma dificuldade de cortar a cabeça do monstro, dando passagem à um corredor cheio de estátuas. Elas, aparentemente, eram estátuas normais, e novamente Tarfen foi tentar a sorte contra as máquinas.

            Na primeira, ele informara ao grupo que conseguira um resultado positivo. E quando foi passar, adivinhem o que aconteceu? BANG! O machado usado pela estátua caíra em cima dele, desferindo um dano de corte no halfling, e depois subiu para a posição original. O problema estava na posição das estátuas. Colocadas entre colunas, à única maneira de atacar uma estátua era se posicionando em frente a elas, e depois passar para evitar novamente o dano.

            Tarfen, efetivamente conseguiu desarmar três estátuas. Desta forma, o grupo passou e quando ninguém percebeu, Ryan olhou para trás e viu Gabur caído na última estátua.

            Não acreditaram que o bárbaro havia caído. Um meio orc daquele tamanho, caído por golpes de estátuas. E então, começaram a bolar um plano de resgate, já que o seu corpo poderia se decompor. Resolveram andar mais um pouco, até encontrarem um local seguro.

            Então, quando chegaram até uma sala maior, Tarfen percebeu que, em uma das paredes, havia uma porta secreta. Resolveram explorá-la no dia seguinte, já que o grupo estava cansado e ferido, e trouxeram o corpo de Gabur até onde eles estavam. Quando foram descansar, Chabaal, enquanto vigiava o grupo, ouvira ruídos pertos da parede, atrás de uma caixa Ao constatar isso, resolveu abri-la e com o grupo, entrarem para ver se encontram algo. Quando entraram, a sala estava completamente escura, e Meph utilizou a magia luz em um pedaço de pedra, lançando-a até o fundo da sala. E Maelus lançou uma magia luz próximo ao grupo.

            Assim, foi revelado que naquela sala, haviam algumas estátuas, aventureiros que provavelmente foram petrificados. Uma flecha atravessou a sala, e veio direto no monge, e começaram a ouvir barulhos de chocalhos. Um barulho aterrorizador, numa sala naquele escuro, e todos perceberam que se tratava de uma medusa.

            Combateram às cegas, utilizando do barulho da medusa para se locomoverem, e conseguirem acertá-la. Combateram contra a medusa, e assim que ela caiu, esperaram as estátuas despetrificarem. Infelizmente, nada ocorrera. Mas perceberam que aquela sala é bastante segura, e por esse motivo, colocaram o corpo de Gabur ali.

            Foi nesse momento, que Beren decidiu ir com Ryan até a cidade, e pagarem algum clérigo para ressuscitarem Gabur. E o grupo, sem muitas opções, apoiou e passaram alguma grana à ele.

PARTE 06- Continuação

(DIA 02-05-14)

 

Logo o povo se reunira em volta do gigante e dos guerreiros. Os cidadãos começaram a aplaudir o grupo, por que se não fosse este, talvez todos seriam  condenados à morte pelo gigante. E por isso, começam a glorificar os aventureiros. De repente, vem o prefeito da cidade, todo alegre e contente com o feito, evitando que a cidade fosse destruída.

Levando os heróis à sua sala, ele presenteou o grupo com espadas, armaduras, machados, escudos, braceletes, capas, bolsas, varinhas, tudo itens mágicos. Ficaram extremamente felizes com a recompensa, e à noite haveria um banquete em homenagem aos guerreiros.

            Eles informaram ao prefeito suas intenções de matar o Caolho. E por isso, adotaram como o nome do grupo GUARDIÕES DA LIBERDADE. Na noite, a festa foi de arromba. Havia um banquete esperando os Guardiões, e todos, ao seu modo, aproveitaram a festa. Novamente, Beren e Chabaal foram dormir mais cedo, por que tinham que agradecer às suas divindades pela vitória conquistada. Mas o restante, bebeu até o amanhecer. E Maelus, mais uma vez, deu seu show particular.

            Na manhã seguinte, eles se reuniram no salão principal da hospedaria que estavam, e ali eles discutiam aonde ir. A conversa chegava ao seu clímax, quando o prefeito chega até eles, e entrega à Beren um pergaminho (Nesse momento, o olho de Castiel chegou a brilhar *-*):

- Aqui há uma localização de uma caverna de orcs próximo à região. Vocês deviam ir dar uma olhada. Quem sabe, o Caolho não esteja lá?

            - Você têm certeza? – Questionou Ryan.

            - Acho que seria interessante. Orcs sempre são bons... de matar! – declamou Tuff.

            Então, imediatamente resolveram partir rumo à caverna. Já equipados, com poções, equipamentos mágicos, Borodûr inspirado, Tarfen animado, Maelus inspirando coragem nos amigos, Ryan seguiu o caminho que o prefeito entregara à eles.

            Andando até o sol começar a descer, eles começaram a ouvir alguns barulhos, de um exército. Rapidamente se esconderam, e esperaram já com o sol se posto, e começaram a ver as luzes das tochas se aproximando, e viram um exército de robgoblins marchando. Parecia que os Guardiões tinham telepatia, pois quando resolveram atacar, todos foram juntos.

            Castiel, já retirara sua varinha mágica de bola de fogo, e atirara rumo aos robgoblins do final. Assim que uma bola avermelhada e calorenta saíra da ponta de sua varinha, ela começou a expandir e foi rumo à metade do exército dos robgoblins. E como uma bomba, queimou tudo que havia ali, incluindo os robgoblins.

            O combate foi extremamente fácil, e todos cooperaram para a vitória do grupo. Permitiram que apenas um ficasse vivo, para que o-interrogassem. Borodûr o segurou e Maelus foi conversar com o goblin:

            - O que um exército de robgoblins faz por esses rumos?

            - Estamos indo de encontro ao Caolho, que está levantando um exército próximo ao sul.

            Infelizmente não conseguiram extrair maiores informações do robgoblin, por que ele se envenenara, e deixou o grupo com uma curiosidade afiada. Mas eles entenderam que deviam se mobilizar logo para conseguir deter Caolho.·.

            Rapidamente, conseguiram chegar até a caverna dos orcs, e havia milhares de orcs ali. Juntamente, havia trolls batendo tambores, com alguns homens presos em uma gaiola. E perceberam que juntos, mesmo estando bem equipados e fortes, não conseguiriam chegar até aquele local. Então tiveram um plano: Assim que alguns orcs saíssem para fazer ronda, pegá-los-iam de surpresa...

            Conforme planejado, conseguiram, com sucesso, fazer a emboscada, por algumas vezes. E se pudessem, iam fazer até acabarem com todos os orcs daquela caverna. Mas Beren ouviu um grito de uma mulher, e rapidamente foi até para perto de onde ouvira o grito, sendo seguido por seus companheiros.

            Chegando lá, viram uma mulher derrubada por um tronco de árvore, e de lá, eles tiraram ela. A princípio, ela parecia inofensiva, dizendo que viajava com seu tio, mas após algum tempo, Beren sentira algo errado. Pela tarde da noite, resolveram que já era hora de descansar, e assim, ao montarem guarda, Beren informou ao grupo para ficarem de olho nela, por que não estava gostando do clima que pairava sobre o acampamento.

            Enquanto montava guarda, Chabaal se focara na mulher. De nome sem importância, ela estava dormindo próximo ao grupo, e enquanto ele deu uma olhada para o lado, percebeu que ela não estava entre eles mais, como se tivesse desaparecido. Então, ele se levanta, chama o grupo e percebem que uma criatura alta, e forte estava na frente deles, dizendo:

            - Tolos! HAHAHAHA!

            Foi então, que um combate no meio da noite permitiu que o grupo se exercitasse um pouco. Eles partiram para cima do monstro (ou da monstra), e perceberam que se tratava da mulher que estava com eles. Mas mesmo assim o combate foi travado, e vencido pelos guerreiros.

            Quando tudo acabara, decidiram que deviam dormir, mas ao invés de apenas um montando guarda, deveriam ser duas pessoas. Assim, conseguiram se sentir mais seguros naquela noite, e nada fora do normal acontecera,

            Na manhã seguinte, partiram rumo à masmorra, logo cedo. Arrumaram suas coisas e levantaram acampamento, desejando chegar logo até aquele local. E logo pela manhã, cinco ogros fortes encontraram os Guardiões pelo caminho, fazendo com que logo pela manhã, começassem o combate. Eles acreditavam que tudo seria fácil, até que um ogro simplesmente começou a voar. Acima do grupo, ficava mais fácil para acertar os danos, e ele atingira todos. Então, taticamente, ficou combinado que os atiradores à distancia acertariam o ogro que voava, e o restante se focaria nos orcs no chão.

            Assim, ele disparou uma rajada de gelo, de forma cônica, que não permitira os combatentes se esquivar. A sorte, é que este tipo de magia não paralisa. Então Ryan, resolvera confiar em sua arma, e disparou uma flechada certeira, como se fosse a última flecha na aljava. Por sorte, o monstro caíra, e os ogros que estavam combatendo no chão já haviam sido derrotados.

            Quando pararam, Ryan resolvera procurar por um caminho mais seguro, juntamente com Gabur, para que a segurança do grupo fosse preservada. E assim, conseguiram caminhar mais uns dois dias, sem combate, para chegarem à masmorra. Essa atitude foi tomada, em virtude do cansaço do grupo, que todos os dias combatiam, e tinham pouco tempo para descanso.

PARTE 06 – OS GUARDIÕES E SUAS FAMAS

(25-04-14)

 

Castiel informou que havia uma cidade próxima, e resolveram que ali deviam fazer uma parada para descansar, conseguir suprimentos e equipamentos. Ao chegarem, perceberam que estava acontecendo uma feira anual, onde seria possível encontrar tudo de tudo.

Logo quando chegaram, conseguiram vender os filhotes de urso-coruja por um preço razoável: 3.000 peças de ouro por cada. Surpresos e extremamente felizes, venderam os filhotes e se sentaram em uma mesa da taverna, para dividirem o dinheiro. Após a divisão, decidiram que cada um compraria o que bem entender, e ficariam, por pelo menos, dois dias.

            Assim, fizeram suas compras, e quando o sol começava a baixar, uma parte das muralhas da cidade foi destruída, como se algo/alguém tivesse se chocado com ela. Todos olharam, e uma criatura de mais de 3 metros se aproximava, destruindo tudo que estava no alcance deles. Meph e Maelus perceberam que se tratava de um gigante de fogo.

            Assim, Chabaal sorrateiramente se esconde, para tentar pegá-lo de surpresa em uma tenda, mas logo percebe que não seria muito útil. Borodûr corre em direção ao gigante, e vê que ao seu lado, Gabur, Chabaal (que passa correndo por todos eles) e Beren vão juntos:

            - É ASSIM QUE MEU FUSCA ANDAAAAAAAA! – gritou Gabur.

            - ARRIÉGUA! – gritou Beren, que após gritar, sua espada começou a pegar fogo.

            - GRR! – rosnou o anão.

             - Uóóóó! – declamou o monge.

            E um pouco mais atrás deles, ficou Meph, Castiel, Ryan, Maelus e Tarfen. Ninguém percebeu, mas acima de suas cabeças o anjo voara e já estava engajado em combate com o gigante.

            Esse, talvez tenha sido o combate mais inesperado que o grupo enfrentara, pois estavam em um local pacífico e tranquilo (aquela feira não tirava a paz de ninguém), e todos estavam prontos para usarem seus equipamentos novos.

            Assim que chegara perto o suficiente, já empunhando suas armas, começaram a atacar o gigante. E no calor da luta, Maelus retira seu instrumento mágico, e começa a tocar uma música que nos tempos atuais se chama Fear of the Dark, mas aqui ninguém conhecia, e nem ouvira falar.

            No fim, apenas Gabur desmaiara com um ataque do gigante, mas todos permaneceram firmes, e o gigante caíra. Fora um estralo forte, fazendo com que as coisas tremessem, e desequilibrando alguns. Gabur foi ajudado por seus companheiros, e todos na cidade começaram a aplaudir o grupo.

PARTE 05 – VIAJANTES DO CÉU

(18-04-14)

 

Na manhã seguinte, chegaram à Greywood. A cidade tinha apenas alguns  edifícios em pé: a prefeitura, a loja de armas e a loja de poções e algumas casas. Dividiram-se, e Gabur, Castiel e Beren foram até a prefeitura. Tarfen, Meph e Ryan até a loja de poções e Tuff, Maelus e Chabaal foram até a loja de armas. Nesse momento, vamos dividir a narrativa em três partes, mas ambas aconteceram no mesmo momento:

A ida até a loja de poções foi tranquila. Ryan, ainda transtornado com a visão de completa destruição da cidade estava calado demais. Chegando lá, a loja estava toda destruída, e por sorte encontraram algumas poucas poções.

Mas na loja de armas, eles tiveram mais sorte. Encontraram algumas armaduras, escudos e armas. Era apenas para pilhagem, pois nada que não fosse superior às usadas pelos aventureiros.

Quando foram até a prefeitura, mal entraram e avistaram uma figura escura, se locomovendo nas sombras. Nesse momento, Beren se adianta e diz:

            - Viemos em paz! E estamos em paz! Mas caso queira guerra, você encontrará!

            Então a figura escura sai, e diz:

            - Se vieram em paz, então não há o que me preocupar.

            - Como é seu nome? – pergunta Castiel.

            - Samira. Somos amazonas e encontramos essa cidade.

            - Ok! Estamos de passagem também, e logo iremos embora. Acredito que não temos o que nos preocupar, e vocês também.

            Nesse momento, que Castiel olha para o chão e percebe que há um objeto dourado brilhando no escuro. Ele se abaixa e pega o anel que brilhava. Nada mais de interessante encontraram, e saíram, se encontrando na entrada da cidade.

            Todos já estavam lá, e relataram o que acontecera. Acreditaram que não haveria problemas ali, e eles ajudaram a carregar algumas coisas. Quando iam saindo da cidade, um estouro vindo da loja de poções assustou todos. Entreolharam-se, e perceberam o medo que acometera o grupo. Mas mesmo assim, resolveram investigar o que era. Partiram, e ao chegarem até o local, um portal mágico estava ali.

            Castiel e Meph logo reconheceram e informaram o grupo o que se tratava. Viram que daria para algum plano desconhecido, mas mesmo assim resolveram ir até este local. O primeiro a entrar foi Chabaal. Logo atrás Gabur, Beren, Tuff, Maelus, Tarfen, Castiel, Ryan e Meph.

Caíram em um local muito bonito. Gramíneas verdes, um céu azulado e bastante bonito cercava-os. E enquanto contemplavam a paisagem, Tarfen avistou uma figura alta, com armadura pesada de guerra, duas asas brancas e grandes, empunhando uma espada à uns oito metros de distância. De aparência angelical, resolveram ir até ele.

            Correram na direção da criatura, e este também avistou os aventureiros, vindo na direção deles e guardando a espada na bainha. Quando chegaram perto, começaram a desenvolver um diálogo:

            - Olá! – disse a criatura.

            - Olá. – respondeu o grupo uníssono.

            - O que vocês fazem tão longe da cidade?

            - Entramos em um portal, e paramos aqui. Estamos à procura de um orc terrível. Mas antes, gostaríamos de ir até a cidade.

            - Há uma cidade, que fica à uns seis dias de viagem. Posso levar vocês.

            - Gostaríamos.

            - E qual é o seu nome?

            - Ashur. – E naquele momento, todos se apresentaram.

            - Você sabe como consigo um par de asas igual o seu Ashur? – perguntou Castiel.

- Não faço a menor ideia, Já nasci com o meu, e não sei se é possível conseguir algo.

            Ashur começou a guiar o grupo até à Cidade de Prata. E resolveram partir logo. No primeiro dia, devido à região, não conseguiram encontrar comida na floresta. No segundo dia, caminharam o dia todo, e também não encontraram nada. No terceiro dia, os aventureiros já estavam com fome, mas continuavam sem comida. Até que no quarto dia, conseguiram um pouco de frutas. No quinto dia melhorou a alimentação, mas no sexto não encontraram nada. Eles caminharam muito, sol sob sol, até chegarem à famosa cidade, que Ashur tanto falara.

            Infelizmente, a cena poderia ser melhor. Mas quando chegaram a Cidade de Prata estava pior que Greywood. Completamente destruída, não havia um único edifício em pé. Buracos, aparentando que meteoros haviam caídos ali, estavam espalhados por todos os lados. Não havia nenhum barulho ou aspecto de pessoas vivas. Ashur, e não acreditou no que via. Os aventureiros ficaram confusos, e seguiram Ashur, que começava a entrar na cidade. Viram que a uns dois metros, já dentro da cidade, do portão, havia uma figura caída, de aparência de um leão, mas bípede, empunhando uma bela armadura. Ashur, imediatamente correu até ele, e ouviu suas últimas palavras, que falara com bastante dificuldade:                   

            Um arauto de Hextor “Shimbul” passara por aqui, (...)trazendo desgraça para esta terra. Fomos (...) todos pegos de surpresa, e quando tentamos atacar,(...) já era tarde demais. O caos fora formado, e (...) não restou ninguém mais... seus exércitos nos aniquilaram...

            Nesse momento, seus olhos ficaram num ponto fixo, e todos viram a vida se esvaindo do corpo. Aquela cena foi emocionante, e forte demais para todos. E nesse momento, uma forte luz começara a brilhar, em frente ao portão principal, e as costas dos guerreiros. Imediatamente, Beren se ajoelha, cravando sua espada no chão, como se fosse uma atitude de honra. A luz começou, então uma voz poderosa e ao memso tempo fascinante começou a  falar:

            VOCÊS ESTÃO ABENÇOADOS PARA CONTINUAREM A SUAS JORNADAS. NÃO DESANIMEM, E MUITO MENOS, SE AMEDRONTEM! VI EM VOCÊS CORAÇÕES VIRTUOSOS, E SEI QUE A CORAGEM FAZ PARTE DE CADA UM. PERMANEÇAM FIRMES, BRAVOS GUERREIROS! VOCÊS TEM UM DESTINO IMPORTANTE.

            E quando a luz começou a enfraquecer, uma espada estava cravada, igual à de Beren. Viu que ela era longa, e o paladino resolveu pegá-la. Tuff observou que não era uma espada normal, feita de material normal. Era algo mágico, que com a ajuda de Castiel, conseguiu identificar direito às magias que estavam nela.

            Todos ficaram encantados com a espada, e resolveram que seria melhor Beren usá-la. Viram que ficar ali era perigoso, e talvez o arauto de Hextor poderia retornar, e encontra-los. O mais prudente era retornar até a Greywood. Então, num consentimento só, resolveram convidar Ashur à ingressar ao grupo. Desolado, ele resolvera que não havia outra escolha, e foi com os outros membros do grupo.

            Ao partirem, Ashur ainda deu uma última olhada para a Cidade de Prata, não acreditando no que acontecera. Mas seguira com os aventureiros e caminharam rumo ao portal. Mais uma vez, a caminhada foi difícil, e o mantimento escasso. Até Ashur ficou com fome, e toda vez que encontravam comida, os guerreiros mais religiosos agradeciam ao seu deus.

            Quando retornaram para a cidade de Greywood, Ryan começou a rastrear o caminho do Caolho, e percebeu que havia um caminho indo para o oeste e um caminho indo para o leste. Uma passada era maior que a outra, e a maior estava mais recente que a menor. Começaram a caminhar rumo a pegada menor, quando de repente, entre as árvores, um gigante, com duas cabeças e quatro braços atacou o grupo. Pegos de surpresa, todos entraram em formação de batalha, e desembainharam suas armas.

            O combate foi acirrado e disputado a cada golpe. O gigante, forte e ágil, utilizava seus quatro braços para combater. Porém, com o anão bloqueando todos os seus ataques, e permitindo que o restante do grupo se concentrasse apenas em bater no gigante, foram capazes de derrubá-lo, sem muito esforço.

            Mais à frente, encontraram no meio da mata, uma mistura de urso com coruja. Esse monstro de aparência estranha estava acompanhado de mais um, e aparentemente tentavam proteger algo. Quando viram a trupe de aventureiros caminhando rumo à direção deles, mas sem qualquer intenção de ataca-los, imediatamente foram ataca-los.

            Os aventureiros foram pegos de surpresa, e viram que havia um ninho a ser protegido, e talvez seja esse o motivo dos bichos virem ataca-los. Mas sem a possibilidade de fuga, atacaram os bichos e pegaram seus filhotes. Ryan informou o grupo:

            - Esses são os ursos-corujas. Eles são animais extremamente raros e caros. Talvez se encontrarmos uma cidade, possamos vendê-los por um bom preço cada.

            Concordaram e levaram nos amarrados em uma corda, andando em fila indiana. A sorte havia sorrido para o grupo, pois encontraram 05 filhotes, e segundo Ryan, poderiam conseguir no mínimo 1.500 peças de ouro em cada.

PARTE 4 continuação

(Dia 11-04-14)

 

Quando atravessaram o pântano, se despediram da clériga e caminharam mais um pouco. Quando o crepúsculo chegava, resolveram que já era hora de descansar, e armaram acampamento em uma localização um tanto boa. Lá, a vigia fora montada, a fim de proteger o grupo.

Na madrugada, quando o monge estava de vigia, ele observou algumas figuras escuras, bípedes, de aparência humana vindo em direção à eles. Dera um grito, para que todos acordassem, e evitassem alguma tragédia. Maelus, ágil como era, acendeu uma luz próximo às criaturas, e viu que se tratava de alguns elfos selvagens. O anão, ascendera um ódio e partira para atacar o primeiro elfo que viu.

Não soube como, mas já em seu primeiro ataque, conseguira partir um elfo no meio. Inacreditavelmente, a cabeça e metade do tronco caíram de um lado, e as pernas caíram para o outro. Enquanto o paladino e o monge atacavam outro, Maelus juntamente com Tarfen matou um elfo negro. No fim, o anão matara o outro, não com a mesma fúria, mas conseguira resguardar a vida de todos.

Nem terminaram de combater, ouviram um som de combate próximo a eles. Espadas sendo cruzados, homens caindo em combate, e já que levantaram, resolveram que iriam partir para outro combate. Mas agora, já não eram quatro elfos sevagens, e sim um humano e um meio orc. Quando viram o meio orc, até o anão ficou com medo. Um bárbaro, de dois metros de altura para mais, portando um machado, e com cara de poucos amigos, fora a visão que eles tiveram. E um mago, conhecedor dos mais profundos mistérios, estudioso das artes desconhecidas, e de     rosto bastante amigável. Irônico, ou não, a cena era bastante peculiar. Aos pés deles, um grupo de elfos selvagens estava caído, provavelmente sem vida.

Tarfen tomou a frente, e logo percebeu que se tratava de amigos. Um ditado dizia que “O inimigo do meu inimigo é meu amigo” e decidira conversar:

- O que faz, um meio orc e um mago por essas regiões?

            - Estamos indo em direção à Greywood! – responde o mago.

            - E quais são os seus nomes? – pergunta o ladino.

            - Castiel. – disse o mago. ­GABUR – respondeu o meio orc, com sua voz de relâmpago.

            Antes mesmo que tivesse a oportunidade de responder, uma figura assustadoramente estranha aparece. Como se fosse uma bruxa, de longas unhas, e corpo verde do tamanho e forma de troll, um monstro surge e logo ataca o monge de surpresa.

            Ao atacar Chabaal, a sua pele começou a endurecer e ficar cinza. Depois de alguns poucos segundos ela, se endureceu completamente, assumindo uma forma de estátua. Petrificado, da cabeça aos pés, estava o monge, deixando todos perplexos. Beren, que era muito amigo de Chabaal, por serem homens de bastante fé e religioso. E aquilo, inspirara os mais nobres e corajosos sentimentos em Beren.

            Ele logo partira, avançando como um louco na frente de todos para atingir o monstro. E aquele sentimento contagiara todo o grupo. A coragem, bravura, tomou conta de todos, permitindo que até mesmo o mais covarde (não vou dizer quem é, mas dou uma dica: gosta de subir em árvores) se sentisse destemido. Assim, o combate fora travado, e a coragem surtira efeito em todos os ataques e defesas realizadas pelo grupo. Então, nem preciso dizer que foi relativamente fácil, levando em conta a magia da criatura, vencerem o combate.

            Não deu nem tempo de pensarem numa forma de ajudarem seu amigo, e um troll, de aproximadamente 3 metros de altura, jogou uma pedra na direção de onde estavam. Quisera o destino, que não acertasse em Chabaal. Mas assustados, parece que a coragem ainda estava neles, partiram na direção do troll. Apenas Beren resolvera ficar junto ao seu amigo, orando a Heironeous.

            Logo Castiel e Gabur partiram em direção ao troll, e perceberam que havia alguns orcs junto. Portanto, avançaram em direção ao troll, enquanto este veio trotando rumo à Ryan. Ele tentou se esconder, e viu que subir em uma árvore não adiantaria muito. A única opção era tentar, habilidosamente, esquivar do tronco que ele carregava em suas mãos. Enquanto Tuff desferia, golpes exímios e precisos nos orcs. Maelus resolvera usar seu bandolim, inspirando o grupo mais ainda. Portanto, eles estavam muito empolgados, parecendo nórdicos que gostavam de uma boa e velha batalha.

            Assim estava o campo de combate: o anjo, Castiel e Gabur enfrentando um orc. Maelus e Tarfen enfrentando outro. Tuff peitava dois orcs ao mesmo tempo, permitindo que Meph ficasse um pouco mais atrás, soltando seus eficientes mísseis mágicos em um dos orcs. Ah, e Ryan, miticamente, desviando dos ataques que o troll desferia. E assim foi, até que Tuff conseguiu derrubar um orc, e Meph o outro. E no meio da batalha, todos ouviram Gabur gritar e disparar em direção ao troll, atropelando o corpo do orc que acabara de matar:

            - É ASSIM QUE MEU FUSCA ANDAAAAAAA!

            No momento, ninguém entendeu aquelas palavras, mas todos viram que era algo que o deixava mais forte. E por mais inacreditável e inverídico que pareça, Ryan desviou de todos os ataques e o restante do grupo conseguiu derrubar o monstro. Só que o troll viu que acertar o meio-orc seria mais fácil que acertar Ryan. E portanto, fora em direção dele, acertando em cheio com o tronco de árvore que portava na mão direita. E nesse momento, Beren percebeu que seria importante ir até o campo de batalha, para ajudar o seu grupo.

            Tarfen, percebeu que havia um corpo de um homem próximo à eles, e disparou até lá. Chegando lá, encontrou um cinturão com 10 poções de vida pequenas, e mais algumas coisas. Mas isso podia ser deixado pra depois, pois havia um troll descontrolado indo pra direção de Tuff. E foi então que ele começou a salvar seus amigos, vendo que nesse momento, era o que mais precisavam. Corria de um lado para o outro, para ajudar os aventureiros mais feridos.

            No final, depois de muita luta, eles conseguiram derrubar o troll e vencer a batalha. E nesse momento, resolveram ir até o corpo, para averiguarem o que poderia ter de interessante. E foi então que Castiel informou:

            - Esse é o corpo do meu mestre. Infelizmente, os monstros foram mais fortes do que ele, e não pode resistir. Mas ele carregava um pergaminho capaz de despetrificar e uma luva mágica. Acho que pela atitude de bravura demonstrada por Tuff hoje, eu darei a ele essa luva.

            E quando o anão colocou as luvas, se sentira mais forte. Parecia que seu braço cresceu uns dois centímetros de diâmetro, e seus ataques ficariam mais poderosos. Lembraram então de Chabaal, e perceberam que esse pergaminho poderia ser útil para eles. Foram em direção do amigo, e Castiel leu o pergaminho para ver se faria algum efeito. Após ler, os olhos de Chabaal começaram a piscar, sua pele cinzenta começou a voltar à tonalidade normal, e pouco depois, recobriu os movimentos.

            Dali resolveram andar mais um pouco, pois Ryan informou que estavam próximos à cidade, e provavelmente, na manhã seguinte já estariam lá. Ao acamparem, por graça de todos os deuses, a noite foi bem tranquila, mas mesmo assim, houve turnos para vigia.

PARTE 04 – VIAJANDO RUMO À GREYWOOD.

(Dia 04-04-14)

 

Na manhã seguinte, todos acordaram bem! O paladino e o monge já tomavam o café da manhã, portanto estavam restaurados e dispostos. Mas o restante, que tomou cerveja a noite toda, ainda escutavam Maelus tocando o seu bandolim. Mas, pra quem tomou a noite toda, e como foi dito, estavam razoavelmente bem. Todos consentiram em, naquela manhã, ser o último dia em Greenwood. O prefeito se alegrara com a morte dos lobos, e eles viram que não havia mais nada de interessante naquela cidade.

- Partiremos assim que o sol centralizar. A tarde, andaremos rumo à sua cidade natal, Ryan, e de lá, partiremos para onde Caolho estiver. – disse o paladino.

Todos concordaram, e foram resolver seus assuntos pendentes. Boa parte fora até a loja de poções. Outra parte, até a loja de armas. Mas no fim, todos se organizaram, e como ingleses, pontualmente partiram para suas jornadas. Na partida, uma clériga resolvera ir com eles, pois iria até uma cidade próxima.

Aqui será resumido o que ocorreu: Foram cinco dias de caminhada, pelos campos ermos daquela região. No caminho, encontraram um senhor que de passagem cruzara com eles. Ficaram meio desconfiados, mas nada acontecera. Ryan, sabido, e grande conhecedor daquela região, não teve dificuldade para encontrar comida e abrigo. À noite, eles revezavam em turnos para vigiar o pequeno acampamento do grupo. E monotonamente, as coisas seguiram daquela forma nos três dias de viagem.

Até que, a certo ponto da estrada, começaram a chegar em uma floresta densa e triste, com semelhanças à um pântano. Dali, saíram 04 lobos mortos vivos. Nesse dia, especificamente, Meph tomara muita cerveja com o anão, e estava totalmente fora de si. O anão, estava com sono e cansado. Então, eram dois a menos no grupo. Partiram rumo aos monstros, e todos perceberam que os danos eram mais fortes se fossem armas de contusão; Portanto, nesse quesito, o monge e a clériga obtiveram vantagem.

Apesar de assustadoramente feios, os lobos mortos vivos não deram trabalho. Conseguiram acabar com o combate, sem nenhuma queda e deram prosseguimento à viagem.

domingo, 8 de junho de 2014

ZARACK


ZARACK

Filho unigênito do imperador meio celestial kalaniel , quando criança viu todo seu reino ser destruído em seguidas guerras contra as damas de Elliot e outros grandes inimigos, que buscavam algo que o imperador guardava.
Sempre teve sua vida tranquila e serena com muita fartura, até a queda de seu reino que foi enfraquecendo diante de vários ataques, Ele tinha apenas 7 anos e sua vida virou um inferno, por varias vezes via sua morte e destruição, seu pai organizou tudo para salvar seu filho e proteger o que guardava, fugindo da cidade seu pai lhe deu uma chave muito bonita e apenas pediu para que fosse o guardião da chave ate o dia que ela o indicasse seu caminho, apesar das dificuldades conseguiu esconder o objeto.
Então foi levado do reino por comerciantes a pedido de seu pai, que foram atacados por bandidos, foi vendido como escravo, libertado e criado por um samurai conhecido como Ling que o criou e treinou as artes das batalhas, e o mesmo aprendeu com facilidade, foi crescendo e evoluindo como um aventureiro, se juntou a um grupo, ficou famoso na região, ficou muito rico, montou exércitos com sua bandeira, lutou em varias guerras contra o mal, possuía dezenas de navios,conheceu uma bela e doce princesa, filha do rei da montanha, que se apaixonou e se casou, tinha 37 anos, com a morte do rei, se tornou rei, rico, poderoso e respeitado, tinha grandes alianças e teve a noticia que sua esposa estava grávida.
Celebrou a grande festa de nascimento de seu filho o batizara perante Stronded o deus de sua esposa, mais o destino mais uma vez lhe tiraria tudo.Seus dias eram de paz e tranquilidade, seus generais controlavam todas batalhas, ele vivia feliz ao lado de sua família, mais um antigo inimigo retornava, o escolhido da morte vinha em sua direção devido a desavenças antigas de quando era apenas um cavaleiro fraco e desonrado.
Preparou seus exércitos, mais o mesmo aproximava, o cheiro de morte vinha lentamente. Foi perdendo as guerras o inimigo tinha um exercito de mortos vivos incansáveis, seu exercito diminuía a cada dia, até o encontro nos portões de seu castelo, seus homens todos mortos.
O inimigo caminhava lentamente para o pátio, ele pegou sua espada e começaram a batalha, seu inimigo era muito forte, já estava multilado e não conseguia caminhar, então seu inimigo  começou a torturar e o humilhar, depois matou com facilidade sua amada e filho, aprisionando a alma deles, isso foi um choque doloroso.
Ainda teve uma ultima reação, desferiu um golpe e arrancou o braço do inimigo, que urrou de dor. Com um golpe o inimigo derrubara Zarack, que só teve tempo de sentir o gosto de seu sangue antes de perder sua consciência , e cair por terra.
Os mortos passaram com ele ainda em vida e drenaram toda sua energia vital, retirando todas suas habilidades e treinamento, ainda segurava a gargantilha de sua esposa, o símbolo de Stronded, que talvez o salvou, será a sorte ou destino, era sua maior pergunta, sem conhecer bem o que Stronded representava.
Acordou dias depois, arruinado, seu castelo saqueado e destruído, seu corpo mutilado. Foi encontrado e levado a um tempo de Pelor, eles não entendiam como o mesmo poderia estar vivo, seu coração ainda batia mesmo partido ao meio.
Foi melhorando, porem não era mais o mesmo, a dor, a perda, o ódio, lhe trouxeram mais revolta, lhe restou somente à gargantilha de sua esposa e a chave que seu pai lhe deu, sua frota de navio foi se perdendo aos poucos devido à falta de recursos e ataques de piratas. Sobraram-lhe alguns navios, que ele vendeu e construiu um grande templo para Stronded em homenagem a sua esposa, e no fundo acreditava que ele intercedeu por sua vida.
Começou algumas aventuras com um grupo local, porem sua idade era avançada e não possuía muitas habilidades, em uma de suas aventuras teve contato com um bardo com nome de Meso que lhe disse que sabia de uma fonte da juventude ele ainda possuía um navio, que deu ao bardo pela informação.
Seguiu até o local, a batalha foi feroz, perdeu seus amigos em batalhas e armadilhas, sentiu ali que a morte estava próxima, caiu em um enorme buraco e não tinha forças para subir, demorou dias para conseguir subir, depois que encontrou ferramentas de escalada, velhas no fundo do buraco seus mantimentos haviam acabado.
Seguiu em frente, a fome, e a sede era suas inimigas, era sua ultima chance, seguir e confiar decidiu orar a Stronded, talvez adiantasse algo, morrer as mínguas não poderia ser seu fim. Viu uma luz e seguiu, chegando viu uma pequena nascente de água, a sede era imensa, correu e acabou desmaiando sobre ela.
Acordou o que parecia dias depois, sentia forte e disposto.Seu corpo era jovem, sentiu que mais uma vez a vida lhe dava uma oportunidade de recomeçar, voltou à cidade e tentou ganhar dinheiro com a fonte, mais a mesma não estava mais lá, como mágica sumiu, talvez só funcionasse uma vez, que bom que foi com ele, pensou.

Comprou um cavalo, seguiu viagem, decidiu recomeçar, vingar, descobrir o que seu pai não conseguiu dizer sobre a chave, algumas moedas, a gargantilha, a chave e o cavalo eram seus únicos pertences, aquele que já foi rei, filho de imperador, hoje caminha motivado pelo ódio e a dor.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

CASTIEL

CASTIEL


Castiel é um mago estudioso, um jovem que é capaz de qualquer coisa pra conseguir o que precisa, busca sempre estar estudando e não troca nada por sua boa e longa noite de sono, facilmente se irrita, troca qualquer festa por um bom tempo com seus livros, vive em busca de poder e esse é seu único e maior objetivo.
Sua vida, ou pelo menos o que sabe dela, não foi nada fácil, quando ainda tinha 18 anos, acordou no meio da cidade de BringerField sem memória alguma sobre quem era, o que estava fazendo e como chegou ali, ele estava totalmente perdido, sem comida, sem lugar onde ficar, sem nada.
E foi assim que após alguns dias, dormindo ao céu aberto, fazendo o que via necessário para conseguir algo pra comer, vagando pela cidade e pelas florestas ao redor, que um dia Castiel encontrou algo muito precioso, misturado a armaduras antigas e quebradas em uma cabana abandonada, Cas encontrou uma pilha de livros ao lado de uma bolsa cheia de objetos estranhos, coisas que de alguma forma trazia recordações vagas do passado e foi ai, que sua paixão por livros e pela chamada “Magia” começou.
Castiel voltou pra cidade com seus apoderados livros, e  encontrando um canto onde pudesse ficar lendo seus livros passou dias ali, lendo e dormindo, gastando o mínimo de tempo possível para achar alguns frutos para comer, e aprendendo tudo o que podia para alcançar seu mais novo objetivo, ser o maior mago já existente, alguém que nunca mais será “esquecido”.
Os dias foram se passando, até que em uma noite incomum, com uma tempestade forte caindo sobre a cidade, um homem já de idade surpreendeu Castiel dos seus estudos e o abordou:
-Vejo em você alguém que gosta bastante de estudar em? Procuro alguém que me acompanhe, estou acostumado a andar sozinho, mas já estou velho, um pouco cansado, tenho o observado a algum tempo, e dado aos livros que estão em sua posse e o tempo que vejo você gastando com eles, acho que você me seria útil.
Castiel, já acostumado com a vida sozinho, se surpreendeu com o convite, mas logo percebeu, como um pobre velho igual aquele que estava a sua frente poderia saber algo sobre aquele mundo incomparável que ele havia descoberto naqueles livros? Então retrucou:
-O que eu ganharia seguindo você, um velho que não aparenta ter nada, com apenas  essa mochila,  e algumas poções ai nesse cinto?
            De repente, um forte relâmpago passou pelo céu onde estavam, e ao voltar os olhos para aquele senhor Castiel não acreditou no que viu, onde estava um velho apareceu um Orc enorme, algo que ele nunca havia visto, em pé ele batia no joelho daquele gigante, de repente, aquela forma continua em uma metamorfose e volta a ser o velhinho que Cas viu primeiramente, e foi ai que ele juntou tudo o que conseguia carregar, e saiu em sua jornada, com seu mais novo mestre.