PARTE
05 – VIAJANTES DO CÉU
(18-04-14)
Na manhã seguinte, chegaram à
Greywood. A cidade tinha apenas alguns edifícios
em pé: a prefeitura, a loja de armas e a loja de poções e algumas casas. Dividiram-se,
e Gabur, Castiel e Beren foram até a prefeitura. Tarfen, Meph e Ryan até a loja
de poções e Tuff, Maelus e Chabaal foram até a loja de armas. Nesse momento,
vamos dividir a narrativa em três partes, mas ambas aconteceram no mesmo
momento:
A ida até a loja de poções foi
tranquila. Ryan, ainda transtornado com a visão de completa destruição da
cidade estava calado demais. Chegando lá, a loja estava toda destruída, e por
sorte encontraram algumas poucas poções.
Mas na loja de armas, eles tiveram
mais sorte. Encontraram algumas armaduras, escudos e armas. Era apenas para
pilhagem, pois nada que não fosse superior às usadas pelos aventureiros.
Quando foram até a prefeitura, mal
entraram e avistaram uma figura escura, se locomovendo nas sombras. Nesse
momento, Beren se adianta e diz:
-
Viemos em paz! E estamos em paz! Mas caso queira guerra, você encontrará!
Então a figura escura sai, e diz:
-
Se vieram em paz, então não há o que me preocupar.
- Como é seu nome?
– pergunta Castiel.
-
Samira. Somos amazonas e encontramos essa cidade.
- Ok! Estamos de passagem também, e
logo iremos embora. Acredito que não temos o que nos preocupar, e vocês também.
Nesse momento, que Castiel olha para
o chão e percebe que há um objeto dourado brilhando no escuro. Ele se abaixa e
pega o anel que brilhava. Nada mais de interessante encontraram, e saíram, se
encontrando na entrada da cidade.
Todos já estavam lá, e relataram o
que acontecera. Acreditaram que não haveria problemas ali, e eles ajudaram a
carregar algumas coisas. Quando iam saindo da cidade, um estouro vindo da loja
de poções assustou todos. Entreolharam-se, e perceberam o medo que acometera o
grupo. Mas mesmo assim, resolveram investigar o que era. Partiram, e ao
chegarem até o local, um portal mágico estava ali.
Castiel e Meph logo reconheceram e
informaram o grupo o que se tratava. Viram que daria para algum plano
desconhecido, mas mesmo assim resolveram ir até este local. O primeiro a entrar
foi Chabaal. Logo atrás Gabur, Beren, Tuff, Maelus, Tarfen, Castiel, Ryan e
Meph.
Caíram em um local muito bonito.
Gramíneas verdes, um céu azulado e bastante bonito cercava-os. E enquanto
contemplavam a paisagem, Tarfen avistou uma figura alta, com armadura pesada de
guerra, duas asas brancas e grandes, empunhando uma espada à uns oito metros de
distância. De aparência angelical, resolveram ir até ele.
Correram na direção da criatura, e
este também avistou os aventureiros, vindo na direção deles e guardando a
espada na bainha. Quando chegaram perto, começaram a desenvolver um diálogo:
-
Olá! – disse a criatura.
-
Olá. – respondeu o grupo uníssono.
-
O que vocês fazem tão longe da cidade?
- Entramos em um portal, e paramos
aqui. Estamos à procura de um orc terrível. Mas antes, gostaríamos de ir até a
cidade.
- Há uma cidade, que fica à uns seis
dias de viagem. Posso levar vocês.
- Gostaríamos.
- E qual é o seu nome?
- Ashur.
– E naquele momento, todos se apresentaram.
-
Você sabe como consigo um par de asas igual o seu Ashur? – perguntou
Castiel.
-
Não faço a menor ideia, Já nasci com o meu, e não sei se é possível conseguir
algo.
Ashur começou a guiar o grupo até à
Cidade de Prata. E resolveram partir logo. No primeiro dia, devido à região,
não conseguiram encontrar comida na floresta. No segundo dia, caminharam o dia
todo, e também não encontraram nada. No terceiro dia, os aventureiros já
estavam com fome, mas continuavam sem comida. Até que no quarto dia,
conseguiram um pouco de frutas. No quinto dia melhorou a alimentação, mas no
sexto não encontraram nada. Eles caminharam muito, sol sob sol, até chegarem à
famosa cidade, que Ashur tanto falara.
Infelizmente, a cena poderia ser
melhor. Mas quando chegaram a Cidade de Prata estava pior que Greywood.
Completamente destruída, não havia um único edifício em pé. Buracos,
aparentando que meteoros haviam caídos ali, estavam espalhados por todos os
lados. Não havia nenhum barulho ou aspecto de pessoas vivas. Ashur, e não
acreditou no que via. Os aventureiros ficaram confusos, e seguiram Ashur, que
começava a entrar na cidade. Viram que a uns dois metros, já dentro da cidade,
do portão, havia uma figura caída, de aparência de um leão, mas bípede,
empunhando uma bela armadura. Ashur, imediatamente correu até ele, e ouviu suas
últimas palavras, que falara com bastante dificuldade:
Um
arauto de Hextor “Shimbul” passara por aqui, (...)trazendo desgraça para esta
terra. Fomos (...) todos pegos de surpresa, e quando tentamos atacar,(...) já
era tarde demais. O caos fora formado, e (...) não restou ninguém mais... seus exércitos
nos aniquilaram...
Nesse momento, seus olhos ficaram num ponto fixo, e todos viram a vida
se esvaindo do corpo. Aquela cena foi emocionante, e forte demais para todos. E
nesse momento, uma forte luz começara a brilhar, em frente ao portão principal,
e as costas dos guerreiros. Imediatamente, Beren se ajoelha, cravando sua
espada no chão, como se fosse uma atitude de honra. A luz começou, então uma
voz poderosa e ao memso tempo fascinante começou a falar:
VOCÊS ESTÃO ABENÇOADOS PARA CONTINUAREM A SUAS
JORNADAS. NÃO DESANIMEM, E MUITO MENOS, SE AMEDRONTEM! VI EM VOCÊS CORAÇÕES
VIRTUOSOS, E SEI QUE A CORAGEM FAZ PARTE DE CADA UM. PERMANEÇAM FIRMES, BRAVOS
GUERREIROS! VOCÊS TEM UM DESTINO IMPORTANTE.
E quando a luz começou a
enfraquecer, uma espada estava cravada, igual à de Beren. Viu que ela era
longa, e o paladino resolveu pegá-la. Tuff observou que não era uma espada
normal, feita de material normal. Era algo mágico, que com a ajuda de Castiel,
conseguiu identificar direito às magias que estavam nela.
Todos ficaram encantados com a
espada, e resolveram que seria melhor Beren usá-la. Viram que ficar ali era
perigoso, e talvez o arauto de Hextor poderia retornar, e encontra-los. O mais
prudente era retornar até a Greywood. Então, num consentimento só, resolveram
convidar Ashur à ingressar ao grupo. Desolado, ele resolvera que não havia
outra escolha, e foi com os outros membros do grupo.
Ao partirem, Ashur ainda deu uma
última olhada para a Cidade de Prata, não acreditando no que acontecera. Mas
seguira com os aventureiros e caminharam rumo ao portal. Mais uma vez, a
caminhada foi difícil, e o mantimento escasso. Até Ashur ficou com fome, e toda
vez que encontravam comida, os guerreiros mais religiosos agradeciam ao seu
deus.
Quando retornaram para a cidade de
Greywood, Ryan começou a rastrear o caminho do Caolho, e percebeu que havia um
caminho indo para o oeste e um caminho indo para o leste. Uma passada era maior
que a outra, e a maior estava mais recente que a menor. Começaram a caminhar
rumo a pegada menor, quando de repente, entre as árvores, um gigante, com duas
cabeças e quatro braços atacou o grupo. Pegos de surpresa, todos entraram em
formação de batalha, e desembainharam suas armas.
O combate foi acirrado e disputado a
cada golpe. O gigante, forte e ágil, utilizava seus quatro braços para
combater. Porém, com o anão bloqueando todos os seus ataques, e permitindo que
o restante do grupo se concentrasse apenas em bater no gigante, foram capazes
de derrubá-lo, sem muito esforço.
Mais à frente, encontraram no meio
da mata, uma mistura de urso com coruja. Esse monstro de aparência estranha
estava acompanhado de mais um, e aparentemente tentavam proteger algo. Quando
viram a trupe de aventureiros caminhando rumo à direção deles, mas sem qualquer
intenção de ataca-los, imediatamente foram ataca-los.
Os aventureiros foram pegos de
surpresa, e viram que havia um ninho a ser protegido, e talvez seja esse o
motivo dos bichos virem ataca-los. Mas sem a possibilidade de fuga, atacaram os
bichos e pegaram seus filhotes. Ryan informou o grupo:
-
Esses são os ursos-corujas. Eles são animais extremamente raros e caros. Talvez
se encontrarmos uma cidade, possamos vendê-los por um bom preço cada.
Concordaram e levaram nos amarrados
em uma corda, andando em fila indiana. A sorte havia sorrido para o grupo, pois
encontraram 05 filhotes, e segundo Ryan, poderiam conseguir no mínimo 1.500
peças de ouro em cada.
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