PARTE
4 continuação
(Dia
11-04-14)
Quando atravessaram o pântano, se
despediram da clériga e caminharam mais um pouco. Quando o crepúsculo chegava, resolveram
que já era hora de descansar, e armaram acampamento em uma localização um tanto
boa. Lá, a vigia fora montada, a fim de proteger o grupo.
Na madrugada, quando o monge estava
de vigia, ele observou algumas figuras escuras, bípedes, de aparência humana
vindo em direção à eles. Dera um grito, para que todos acordassem, e evitassem
alguma tragédia. Maelus, ágil como era, acendeu uma luz próximo às criaturas, e
viu que se tratava de alguns elfos selvagens. O anão, ascendera um ódio e
partira para atacar o primeiro elfo que viu.
Não soube como, mas já em seu
primeiro ataque, conseguira partir um elfo no meio. Inacreditavelmente, a
cabeça e metade do tronco caíram de um lado, e as pernas caíram para o outro.
Enquanto o paladino e o monge atacavam outro, Maelus juntamente com Tarfen
matou um elfo negro. No fim, o anão matara o outro, não com a mesma fúria, mas
conseguira resguardar a vida de todos.
Nem terminaram de combater, ouviram
um som de combate próximo a eles. Espadas sendo cruzados, homens caindo em
combate, e já que levantaram, resolveram que iriam partir para outro combate.
Mas agora, já não eram quatro elfos sevagens, e sim um humano e um meio orc.
Quando viram o meio orc, até o anão ficou com medo. Um bárbaro, de dois metros
de altura para mais, portando um machado, e com cara de poucos amigos, fora a
visão que eles tiveram. E um mago, conhecedor dos mais profundos mistérios,
estudioso das artes desconhecidas, e de
rosto bastante amigável. Irônico, ou não, a cena era bastante peculiar.
Aos pés deles, um grupo de elfos selvagens estava caído, provavelmente sem
vida.
Tarfen tomou a frente, e logo
percebeu que se tratava de amigos. Um ditado dizia que “O inimigo do meu
inimigo é meu amigo” e decidira conversar:
-
O que faz, um meio orc e um mago por essas regiões?
- Estamos indo em direção à
Greywood! – responde o mago.
-
E quais são os seus nomes? – pergunta o ladino.
-
Castiel. – disse o mago. GABUR –
respondeu o meio orc, com sua voz de relâmpago.
Antes mesmo que tivesse a
oportunidade de responder, uma figura assustadoramente estranha aparece. Como
se fosse uma bruxa, de longas unhas, e corpo verde do tamanho e forma de troll,
um monstro surge e logo ataca o monge de surpresa.
Ao atacar Chabaal, a sua pele
começou a endurecer e ficar cinza. Depois de alguns poucos segundos ela, se
endureceu completamente, assumindo uma forma de estátua. Petrificado, da cabeça
aos pés, estava o monge, deixando todos perplexos. Beren, que era muito amigo
de Chabaal, por serem homens de bastante fé e religioso. E aquilo, inspirara os
mais nobres e corajosos sentimentos em Beren.
Ele logo partira, avançando como um
louco na frente de todos para atingir o monstro. E aquele sentimento contagiara
todo o grupo. A coragem, bravura, tomou conta de todos, permitindo que até mesmo
o mais covarde (não vou dizer quem é, mas dou uma dica: gosta de subir em
árvores) se sentisse destemido. Assim, o combate fora travado, e a coragem
surtira efeito em todos os ataques e defesas realizadas pelo grupo. Então, nem
preciso dizer que foi relativamente fácil, levando em conta a magia da
criatura, vencerem o combate.
Não deu nem tempo de pensarem numa
forma de ajudarem seu amigo, e um troll, de aproximadamente 3 metros de altura,
jogou uma pedra na direção de onde estavam. Quisera o destino, que não
acertasse em Chabaal. Mas assustados, parece que a coragem ainda estava neles,
partiram na direção do troll. Apenas Beren resolvera ficar junto ao seu amigo,
orando a Heironeous.
Logo Castiel e Gabur partiram em
direção ao troll, e perceberam que havia alguns orcs junto. Portanto, avançaram
em direção ao troll, enquanto este veio trotando rumo à Ryan. Ele tentou se
esconder, e viu que subir em uma árvore não adiantaria muito. A única opção era
tentar, habilidosamente, esquivar do tronco que ele carregava em suas mãos.
Enquanto Tuff desferia, golpes exímios e precisos nos orcs. Maelus resolvera
usar seu bandolim, inspirando o grupo mais ainda. Portanto, eles estavam muito
empolgados, parecendo nórdicos que gostavam de uma boa e velha batalha.
Assim estava o campo de combate: o
anjo, Castiel e Gabur enfrentando um orc. Maelus e Tarfen enfrentando outro.
Tuff peitava dois orcs ao mesmo tempo, permitindo que Meph ficasse um pouco
mais atrás, soltando seus eficientes mísseis mágicos em um dos orcs. Ah, e
Ryan, miticamente, desviando dos ataques que o troll desferia. E assim foi, até
que Tuff conseguiu derrubar um orc, e Meph o outro. E no meio da batalha, todos
ouviram Gabur gritar e disparar em direção ao troll, atropelando o corpo do orc
que acabara de matar:
-
É ASSIM QUE MEU FUSCA ANDAAAAAAA!
No momento, ninguém entendeu aquelas
palavras, mas todos viram que era algo que o deixava mais forte. E por mais
inacreditável e inverídico que pareça, Ryan desviou de todos os ataques e o
restante do grupo conseguiu derrubar o monstro. Só que o troll viu que acertar
o meio-orc seria mais fácil que acertar Ryan. E portanto, fora em direção dele,
acertando em cheio com o tronco de árvore que portava na mão direita. E nesse
momento, Beren percebeu que seria importante ir até o campo de batalha, para
ajudar o seu grupo.
Tarfen, percebeu que havia um corpo
de um homem próximo à eles, e disparou até lá. Chegando lá, encontrou um
cinturão com 10 poções de vida pequenas, e mais algumas coisas. Mas isso podia
ser deixado pra depois, pois havia um troll descontrolado indo pra direção de
Tuff. E foi então que ele começou a salvar seus amigos, vendo que nesse
momento, era o que mais precisavam. Corria de um lado para o outro, para ajudar
os aventureiros mais feridos.
No final, depois de muita luta, eles
conseguiram derrubar o troll e vencer a batalha. E nesse momento, resolveram ir
até o corpo, para averiguarem o que poderia ter de interessante. E foi então
que Castiel informou:
-
Esse é o corpo do meu mestre. Infelizmente, os monstros foram mais fortes do
que ele, e não pode resistir. Mas ele carregava um pergaminho capaz de
despetrificar e uma luva mágica. Acho que pela atitude de bravura demonstrada
por Tuff hoje, eu darei a ele essa luva.
E quando o anão
colocou as luvas, se sentira mais forte. Parecia que seu braço cresceu uns dois
centímetros de diâmetro, e seus ataques ficariam mais poderosos. Lembraram
então de Chabaal, e perceberam que esse pergaminho poderia ser útil para eles.
Foram em direção do amigo, e Castiel leu o pergaminho para ver se faria algum
efeito. Após ler, os olhos de Chabaal começaram a piscar, sua pele cinzenta
começou a voltar à tonalidade normal, e pouco depois, recobriu os movimentos.
Dali resolveram andar mais um pouco,
pois Ryan informou que estavam próximos à cidade, e provavelmente, na manhã
seguinte já estariam lá. Ao acamparem, por graça de todos os deuses, a noite
foi bem tranquila, mas mesmo assim, houve turnos para vigia.
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