quarta-feira, 25 de junho de 2014


PARTE 4 continuação

(Dia 11-04-14)

 

Quando atravessaram o pântano, se despediram da clériga e caminharam mais um pouco. Quando o crepúsculo chegava, resolveram que já era hora de descansar, e armaram acampamento em uma localização um tanto boa. Lá, a vigia fora montada, a fim de proteger o grupo.

Na madrugada, quando o monge estava de vigia, ele observou algumas figuras escuras, bípedes, de aparência humana vindo em direção à eles. Dera um grito, para que todos acordassem, e evitassem alguma tragédia. Maelus, ágil como era, acendeu uma luz próximo às criaturas, e viu que se tratava de alguns elfos selvagens. O anão, ascendera um ódio e partira para atacar o primeiro elfo que viu.

Não soube como, mas já em seu primeiro ataque, conseguira partir um elfo no meio. Inacreditavelmente, a cabeça e metade do tronco caíram de um lado, e as pernas caíram para o outro. Enquanto o paladino e o monge atacavam outro, Maelus juntamente com Tarfen matou um elfo negro. No fim, o anão matara o outro, não com a mesma fúria, mas conseguira resguardar a vida de todos.

Nem terminaram de combater, ouviram um som de combate próximo a eles. Espadas sendo cruzados, homens caindo em combate, e já que levantaram, resolveram que iriam partir para outro combate. Mas agora, já não eram quatro elfos sevagens, e sim um humano e um meio orc. Quando viram o meio orc, até o anão ficou com medo. Um bárbaro, de dois metros de altura para mais, portando um machado, e com cara de poucos amigos, fora a visão que eles tiveram. E um mago, conhecedor dos mais profundos mistérios, estudioso das artes desconhecidas, e de     rosto bastante amigável. Irônico, ou não, a cena era bastante peculiar. Aos pés deles, um grupo de elfos selvagens estava caído, provavelmente sem vida.

Tarfen tomou a frente, e logo percebeu que se tratava de amigos. Um ditado dizia que “O inimigo do meu inimigo é meu amigo” e decidira conversar:

- O que faz, um meio orc e um mago por essas regiões?

            - Estamos indo em direção à Greywood! – responde o mago.

            - E quais são os seus nomes? – pergunta o ladino.

            - Castiel. – disse o mago. ­GABUR – respondeu o meio orc, com sua voz de relâmpago.

            Antes mesmo que tivesse a oportunidade de responder, uma figura assustadoramente estranha aparece. Como se fosse uma bruxa, de longas unhas, e corpo verde do tamanho e forma de troll, um monstro surge e logo ataca o monge de surpresa.

            Ao atacar Chabaal, a sua pele começou a endurecer e ficar cinza. Depois de alguns poucos segundos ela, se endureceu completamente, assumindo uma forma de estátua. Petrificado, da cabeça aos pés, estava o monge, deixando todos perplexos. Beren, que era muito amigo de Chabaal, por serem homens de bastante fé e religioso. E aquilo, inspirara os mais nobres e corajosos sentimentos em Beren.

            Ele logo partira, avançando como um louco na frente de todos para atingir o monstro. E aquele sentimento contagiara todo o grupo. A coragem, bravura, tomou conta de todos, permitindo que até mesmo o mais covarde (não vou dizer quem é, mas dou uma dica: gosta de subir em árvores) se sentisse destemido. Assim, o combate fora travado, e a coragem surtira efeito em todos os ataques e defesas realizadas pelo grupo. Então, nem preciso dizer que foi relativamente fácil, levando em conta a magia da criatura, vencerem o combate.

            Não deu nem tempo de pensarem numa forma de ajudarem seu amigo, e um troll, de aproximadamente 3 metros de altura, jogou uma pedra na direção de onde estavam. Quisera o destino, que não acertasse em Chabaal. Mas assustados, parece que a coragem ainda estava neles, partiram na direção do troll. Apenas Beren resolvera ficar junto ao seu amigo, orando a Heironeous.

            Logo Castiel e Gabur partiram em direção ao troll, e perceberam que havia alguns orcs junto. Portanto, avançaram em direção ao troll, enquanto este veio trotando rumo à Ryan. Ele tentou se esconder, e viu que subir em uma árvore não adiantaria muito. A única opção era tentar, habilidosamente, esquivar do tronco que ele carregava em suas mãos. Enquanto Tuff desferia, golpes exímios e precisos nos orcs. Maelus resolvera usar seu bandolim, inspirando o grupo mais ainda. Portanto, eles estavam muito empolgados, parecendo nórdicos que gostavam de uma boa e velha batalha.

            Assim estava o campo de combate: o anjo, Castiel e Gabur enfrentando um orc. Maelus e Tarfen enfrentando outro. Tuff peitava dois orcs ao mesmo tempo, permitindo que Meph ficasse um pouco mais atrás, soltando seus eficientes mísseis mágicos em um dos orcs. Ah, e Ryan, miticamente, desviando dos ataques que o troll desferia. E assim foi, até que Tuff conseguiu derrubar um orc, e Meph o outro. E no meio da batalha, todos ouviram Gabur gritar e disparar em direção ao troll, atropelando o corpo do orc que acabara de matar:

            - É ASSIM QUE MEU FUSCA ANDAAAAAAA!

            No momento, ninguém entendeu aquelas palavras, mas todos viram que era algo que o deixava mais forte. E por mais inacreditável e inverídico que pareça, Ryan desviou de todos os ataques e o restante do grupo conseguiu derrubar o monstro. Só que o troll viu que acertar o meio-orc seria mais fácil que acertar Ryan. E portanto, fora em direção dele, acertando em cheio com o tronco de árvore que portava na mão direita. E nesse momento, Beren percebeu que seria importante ir até o campo de batalha, para ajudar o seu grupo.

            Tarfen, percebeu que havia um corpo de um homem próximo à eles, e disparou até lá. Chegando lá, encontrou um cinturão com 10 poções de vida pequenas, e mais algumas coisas. Mas isso podia ser deixado pra depois, pois havia um troll descontrolado indo pra direção de Tuff. E foi então que ele começou a salvar seus amigos, vendo que nesse momento, era o que mais precisavam. Corria de um lado para o outro, para ajudar os aventureiros mais feridos.

            No final, depois de muita luta, eles conseguiram derrubar o troll e vencer a batalha. E nesse momento, resolveram ir até o corpo, para averiguarem o que poderia ter de interessante. E foi então que Castiel informou:

            - Esse é o corpo do meu mestre. Infelizmente, os monstros foram mais fortes do que ele, e não pode resistir. Mas ele carregava um pergaminho capaz de despetrificar e uma luva mágica. Acho que pela atitude de bravura demonstrada por Tuff hoje, eu darei a ele essa luva.

            E quando o anão colocou as luvas, se sentira mais forte. Parecia que seu braço cresceu uns dois centímetros de diâmetro, e seus ataques ficariam mais poderosos. Lembraram então de Chabaal, e perceberam que esse pergaminho poderia ser útil para eles. Foram em direção do amigo, e Castiel leu o pergaminho para ver se faria algum efeito. Após ler, os olhos de Chabaal começaram a piscar, sua pele cinzenta começou a voltar à tonalidade normal, e pouco depois, recobriu os movimentos.

            Dali resolveram andar mais um pouco, pois Ryan informou que estavam próximos à cidade, e provavelmente, na manhã seguinte já estariam lá. Ao acamparem, por graça de todos os deuses, a noite foi bem tranquila, mas mesmo assim, houve turnos para vigia.

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