Brauzel
Brauz era nobre um guerreiro, um elfo da floresta, valorizava sua família e seu povo acima de qualquer outra coisa, morava em um reino élfico nas grandes florestas do norte. Seu reino era um dos últimos que ainda estava por inteiro, devido ao difícil acesso às densas e perigosas florestas. Seu povo conhecia a floresta mais do que qualquer outra coisa, e usavam isso como uma forte arma de alto defesa, fazendo armadilhas mortais, e adestrando grandes bestas para trabalhar em prol de seu povo.
Brauz era líder de um grupo de guerreiros agíeis e especializados na defesa das margens da grande floresta. Usavam espadas e flechas mergulhadas em um veneno mortal, cuja apenas seu povo sabia sobre o antídoto. Essa característica de suas armas fez com que seu reino fosse segurado durante décadas.
Mais nem tudo em um mundo destruído pelo mal e pela sede de riquezas dura pra sempre. Certo dia Brauz se levanta, e vai com seu grupo fazer a ronda rotineira nas margens da floresta. Tudo até o primeiro momento estava tranqüilo e nos mais conformes padrões, até que então um de seus guerreiros chama a atenção de todos para o horizonte, nas grandes montanhas que rodeavam a floresta.
Uma mancha vermelha aparecia ao longe, era um exército de milhares de guerreiros que marchavam com velocidade para dentro da floresta, até o momento Brauz achava que seu reino era mantido em segredo, mais de alguma forma foi exposto para fora da região da imensa floresta.
Diante daquela situação, Brauz ordena ao seu grupo de guerreiros para ativarem as armadilhas e alertarem o resto dos soldados do reino. Rapidamente todos os guerreiros começam a fazer o que foi pedido, Brauz se encarrega de voltar para o reino e avisar a todos para se prepararem.
O rei mesmo surpreso com o fato, ainda se mostrava confiante, pois as características de defesa de seu reino não se igualavam a dos outros, e sim se mostravam mais superiores.
Em questão de minutos todo o reino já estava preparado para receber o grandioso ataque, e para surpresa de todos, os soldados vermelhos se esquivavam dos locais das armadilhas, e poucos caiam nelas, com isso o numeroso exercito chega ao centro da floresta e ao reino dos elfos sem quase nenhuma baixa. Nesse momento a um choque dos exércitos, e uma grande batalha que dura 3 dias.
Infelizmente, o reino élfico é devastado sem nenhuma piedade, todos que se rendiam eram mortos, Brauz viu seu reino, seus amigos e sua família morrerem diante de seus olhos.
Já cansado e muito ferido, Brauz e alguns guerreiros ainda vivos se isolaram em lugares da floresta que ainda não haviam sido ocupados pelo exercito, e la repuseram suas forças e planejaram um pequeno ataque surpresa, que mirava atingir o líder desse exercito. Criaram flechas com o mortal veneno, e usaram o mesmo em suas espadas, as bestas da floresta que restaram foram equipadas com fortes e resistentes armaduras e suas guarras com o mortal veneno. Durante 2 dias observaram o movimento desse exército e bolaram o melhor jeito para atingir seu objetivo.
Dias depois eles invadiram o acampamento e no silencio da noite e mataram todos os soldados que se colocaram no caminho. Começaram cerca de 200 guerreiros, e quando chegaram na cabana do líder só restavam 30. Brauz consegue adentrar e rapidamente se prepara para matar seu líder quando é surpreendido. Seu irmão Malfurian havia sido o traidor, ele trocou seu reino por riqueza e para selar isso foi encarregado de destruir seu próprio povo como prova de lealdade.Diante disso Brauz ficou sem reação e aproveitando a oportunidade Malfurian enfia sua espada no peito do irmão.
Brauz cai, imóvel, e em seus últimos suspiros apenas tenta entender o porquê de seu amado irmão ter traído toda a sua raça. Diante daquilo tudo ele não conseguia sentir raiva do irmão, apenas uma imensa tristeza e decepção. Brauz morre, e seu bravo grupo de guerreiros cai com ele.
Anos se passaram e Brauz acorda novamente, sem entender o porquê apenas se levanta, estava em sua floresta, mais ele não era mais o mesmo, havia voltado a vida como um Bralani, por alguma razão.
Sir kisier
Sir kisier, era um grande guerreiro, muito ágil esperto e sagaz, ele era líder de um grande exercito de guerreiros, era muito conhecido, por sua bravura e valentia. Um dia ele descobriu um tesouro místico que existia em uma tribo de orcs, e foi em busca desse tesouro. Com seu exercito muito valente, atacou a tribo dos orcs , mas um shaman o prendeu ,o seu exercito por mais forte que fosse não tinha a quem seguir e se viu sem direção,muitos morreram e acabaram perdendo a guerra.
Sir kisier viu seus bravos guerreiros morrendo, e acabou morto um pouco mais tarde pelo tal shaman, assim ele foi para o inferno, foi torturado por longos anos. Com o tempo ele se juntou a linhas de combate do inferno e ajudou o inferno em uma guerra contra os anjos, e o inferno venceu. Assim um grande demônio falou a Kisier, que lhe realizaria um desejo por ele ter ajudado o inferno na guerra, Sir pediu para retornar ao mundo material, e o grande demônio lhe concedeu o desejo, e ele voltou ao mundo material. Mas não como humano, mas sim como um grande esqueleto humano," meio humano meio esqueleto" ele prometeu si mesmo que iria atrás de bravos guerreiros para lhe ajudar mais uma vez a combater a tribo dos orcs. E assim foi ele, em busca desses bravos guerreiros.
Nwael
No deserto havia uma tribo, nessa tribo os homens tinham peles negras e determinação, lutavam bravamente e protegiam uns aos outros como a se mesmos, nesta tribo haviam dois irmãos Nwael e Qara. No mesmo deserto havia uma outra tribo, lá não haviam homens, só orcs. As tribos lutavam entre si incessantemente, o equilíbrio nas batalhas era impressionante. Até que surge uma oportunidade para a tribo dos irmãos de se unir à um exército de um povo do sul, feita a aliança os dois povos marcharam contra os orcs e os dizimaram, mas o povo do sul traiu os povos bárbaros e matou todos os guerreiros e escravizaram as crianças e as mulheres.
Qara logo é escolhido para o treinamento de gladiador, pois era forte e carismático, saberia levantar o público, Nwael chamou a atenção do imperador por sua postura e sua habilidade de aprendizado, logo foi escolhido para ser o novo amigo do príncipe.
Qara acumulava títulos enquanto seu irmão Nwael se tornava cada vez mais amigo do príncipe e isso lhe rendia privilégios, as pessoas o tratavam como membro da nobreza, isso incluía ingresso livre às batalhas dos gladiadores. O sangue na arena, as espadas e as mortes faziam com que Nwael se sentisse inútil, ele decidiu então aprender a lutar e incentivou o príncipe, isso fez com que Qara ficasse mais próximo de vingar seu povo.
Durante o treinamento o príncipe deve se casar, mas a mulher do príncipe se mostra atraída por Qara, o príncipe então desafia Qara e o vence, mas poupa sua vida, mas de acordo com a lei da arena Qara devia morrer pelas mãos do vencedor, mas o príncipe se recusava, então o homem mais próximo do príncipe teve que matá-lo, esse homem era Nwael.
Nwael com o sangue de seu irmão na espada desafia o príncipe e como um leão derrota o príncipe mas demonstra igual piedade, o príncipe humilhado diante de seu povo e sua esposa, se levanta e ordena a morte de Nwael, Nwael joga a arma no chão, se ajoelha e reza por sua alma, a de seu irmão e a do príncipe, a oração é interrompida quando Nwael é degolado por seu melhor amigo. Mas por algum motivo é concedido a Nwael a chance de voltar a terra como um Deva.
Sartra
O sol queima, o suor vira sal, o sal entra nos olhos, os olhos vermelhos miram as pedras, as pedras são içadas e postas sobre os ombros, o chicote estala, um grito e um baque, Urabi cai no chão, ele estende a mão e clama sob a barba:
- Sartra, ajude-me.
Sartra joga as pedras no chão e estende o braço para levantar Urabi, o chicote estala, abre-se uma ferida nas costas de Sartra, ele grita de dor e tenta novamente levantar Urabi, um segundo estalo, o gosto de sangue vem à boca de Sartra, o suor cai na ferida e faz o homem guinchar, uma terceira tentativa de amparo à Urabi e um terceiro estalo, dessa vez não há dor e sim surpresa, o chicote corta Urabi pela ultima vez, o homem magro de pele negra cai sobre os pés de Sartra, está morto o pobre diabo.
O sangue, a morte e a destruição queimam nos olhos do escravo de cabelos claros e baixa estatura, o vento frio sopra tentando aliviar a fúria do homem, mas o sol escaldante atiçava a vingança e como um leão Sartra pula sobre o carrasco de Urabi, seu corpo cansado mostra novo vigor, seus dentes acostumados a morder carniça se fartam no pescoço do guarda, logo são banhados de sangue, o homem tenta lutar, mas a fera que o atacou não demonstrou piedade e com uma mordida partiu a jugular do guarda, Sartra engoliu a carne e matou a sede com o sangue do carrasco, os outros escravos urravam de prazer ao ver aquele homem morto, Sartra bufava como um touro.
Sartra foi cercado por outros guardas, espancado e condenado à morte por inanição, ele foi amarrado à uma pedra e foi obrigado a assistir aos outros escravos comendo a carne de Urabi, o que incluía Hassan, o filho do homem morto, e aquele era também o destino de Sartra, depois de morrer serviria de alimento aos outros escravos, o que parecia de bom tamanho para ele.
O homem na pedra desmaia duas vezes, as horas passam, e a cada minuto o sol se aproxima mais de Sartra, já não existe gosto em sua boa, seu nariz não sente mais cheiro, os sons estão distantes, os olhos só veem borrões. Eis que surgem vozes, dois homens falam coisas incompreensíveis, Sartra é levantado e desmaia novamente.
O chão é frio e úmido, Sartra acorda e senta na pedra fria, olha em volta e percebe que está trancado numa sela escura, nunca vira esse lugar, temia que esse fosse o inferno de que os outros escravos falavam, não era tão ruim.
Sartra ouviu vozes pela primeira vez em séculos pelo que parecia, ele se levantou e olhou pela grade na porta, a grade dava para um corredor, ele não sabia o cumprimento do corredor, podia ver uma porta com uma grade assim como a sua logo em frente, um homem o olhava pela grade, o homem olhava com olhos de fome e sofrimento. Eis que de repente surge um homem na abertura da porta, trata-se de uma massa gorda e repugnante, há brincos por todo seu rosto, uma careca tatuada se espalha sobre as sobrancelhas raspadas, o homem ri com dentes de ouro, puxa uma mulher tristemente linda e aponta para Sartra, cospe palavras estranhas e faz a mulher rir de modo entorpecido, depois disso se afasta.
Ao longo dos dias Sartra foi treinado para o combate junto de outros homens, sempre sob o olhar vigilante do gordo repugnante e da mulher bonita. Até que num certo dia fora retirado de sua sela e enviado á um banho quente, coisa que Sartra num tivera, mulheres o banharam e depois foi levado para um quarto. O quarto era ornamentado e incensado, tochas e velas iluminavam o ambiente, sob a cama estava a mulher e o gordo, no corpo nu da mulher podiam ser vistas cicatrizes, cicatrizes familiares, chicotes e lâminas passearam pelo corpo da moça, ela então disse á Sartra:
-Ele te quer conosco.
-Pra quê? – perguntou Sartra.
-Pras coisas sujas dele. – Sartra olhou para o gordo com olhar de estranhamento, o gordo respondeu com um chacoalhar da língua bifurcada e transpassada de brincos. Sartra enojado deu as costas.
-Pare! – clamou a moça – por favor, pare. – se virando novamente, Sartra viu o homem com uma adaga sobre o ombro da moça, o “pare” não era para Sartra. A adaga desceu fazendo o sangue sair do braço da moça, o homem gordo lambeu o sangue.
-Guerreiro, vá embora, este que lambe meu sangue é um monstro. – Sartra se lançou contra o homem com fome de justiça e com um soco derrubou o diabo da cama, uma chuva de socos se lançou contra o rosto deformado do homem gordo, Sartra agarrava os brincos e os puxava com força, fazendo espirrar sangue por todo lado, o homem com a adaga fez um corte na face esquerda de Sartra, Sartra quebrou a mão do homem e arrancou a adaga, lançou a adaga entre as pernas do homem caído e lhe arrancou as genitálias, assim fez o porco guinchar. Atordoado pela dor e pelo terror, o homem paralisado apenas olhava para Sartra, a moça nua desceu da cama e se aproximou de Sartra, satisfeita com o trabalho do carrasco do diabo e deixou que ele a possuísse sobre o corpo do moribundo.
Depois do banho de sangue, Sartra libertou os outros presos e junto deles matou os guardas, depois disso ele não foi mais visto.
Jebby
Jebby sempre foi o maior da turma, inclusive maior que seu irmão mais velho Sartra que era o menor da turma, eles tinham uma irmã chamada Jade, os três se cuidavam sozinhos, um protegia o outro. Até que o vilarejo no qual eles vivam foi atacado pela inquisição, os três fugiram pelo deserto, os dias se passaram e próximos da morte foram encontrados por uma caravana que vendia escravos, logo foram levados para uma metrópole próxima do Deserto da Lamentação para serem vendidos, Jade foi a primeira, foi vendida para nobres, Jebby e Sartra demoraram mais para serem vendidos pois eram ameaçadores desde garotos, quando compradores se aproximavam eles cuspiam sobre os compradores, xingavam e davam socos e pontapés, foi quando Jebby foi picado por uma cobra, por ser escravo seria deixado para morrer, foi quando um senhor o viu e se propôs a pagar pelo garoto, com desconto, claro. Jebby então fora vendido para o senhor que iria cuidar de seus ferimentos e treiná-lo na arte do Box. Jebby nunca mais vira Sartra.
O senhor se chamava Chan e era açougueiro ele treinou Jebby pondo-o para socar carne e se desviar dos golpes do velho. Nas horas vagas treina socando pedaços de cupim no deposito de carne. Juntando força bruta que vem de seus princípios que já vem de seu sangue da vila de onde vivia com o conhecimento obtido com Sr. Chan que visa principalmente evitar golpes Jebby veio a se torna um ótimo boxeador. Jebby adora uma boa luta, quanto mais desafiador for o adversário mais interessante a briga se torna.
Jebby passou a testar suas habilidades em rinhas onde apostadores tentam lucrar, Sr Chan comanda as apostas. Numa certa briga com um certo forasteiro Jebby se sentia especialmente disposto a ter dentes encravados em seu punho, não deu outra, cada soco que ele dava visava a boca do adversário, depois de três socos o homem caiu, Jebby vencedor virou as costas, daí ouviu:
-Eu quero uma revanche.
-Você não tem mais dinheiro, e eu já te venci, porque eu lutaria.
-Porque eu sei onde está a sua família.
Jebby olhou no fundo dos olhos do desafiador e disse:
-É bom que seja verdade, porque se não for, você vai ficar duas vezes pior.
Os dois voltaram a suas posições, mas o homem que apanhara não tinha honra, ele tinha uma lâmina escondida na cintura e na primeira oportunidade sacou a arma e feriu Jebby sob a cintura, esse foi o maior erro do pobre coitado. Jebby caiu sobre o homem como um monstro e desferiu vários socos, só parou quando o dente do pobre diabo estava encravado em seu punho. Segurando a feridade triunfante Jebby disse:
-Cadê minha família?
-Suuuu.... seeee.. seuu irmão.. está na cidade deee Rabanastreee... suaa irmã estáa...- o dedo indicador trêmulo do homem apontou a direção, depois caiu sem vida.
Lutrak
Lutrak era um elfo caçador da aldeia dos Falerién, sua aldeia era pequena e pacata estava e muito prospera. Lutrak foi treinado por muito tempo para ser o grande líder, pois estava em seu sangue ser o líder da aldeia, mas ele tinha o espírito muito inquieto para viver uma vida pacata naquela aldeia. Ouviu boatos de viajante sobre um novo mundo muitos monstros que não eram conhecidos antes o que atiçou ainda mais a sua curiosidade. Agora ele confirmava que o mundo lá fora oferecia muitas oportunidades de conhecer criaturas novas e fazer novas amizades.
Certa vez um druida humano veio a sua aldeia pedir ajuda, pois sua tribo estava sendo atacada por orcs e outros exércitos organizados. O irmão de Lutrak e líder dos elfos ouviu com paciência o apelo desesperado do humano chamado Adrops, e vendo que o coração de Lutrak não esta ali na aldeia, fez um acordo com o humano em que ele ajudaria os humanos se eles provassem seu valor, o que seria observado por Lutrak em uma jornada que lhe foi designada como teste dos seus valores . E ao mesmo tempo saciaria o desejo mais profundo do coração de Lutrak de viver grandes aventuras caçar grandes feras, conhecer novos lugares. E ao mesmo tempo estaria preparando tanto o humano conhecido com o Adrops quanto Lutrak para a arte da guerra, tornando assim os dois aptos a governarem suas respectivas tribos.
Adrops
Era um pequeno aprendiz druida que se espelhava muito em seu irmão mais velho o líder da tribo Calunga. Há uns dois anos alguns homens de exércitos vêm passando pelas suas terras e destruindo suas florestas e caçando seus animais. Com o tempo descobriram a tribo e começaram a atacá-la também. Talun o irmão de Adrops e líder da tribo era muito sábio, e conseguia com suas estratégias e conhecimento do terreno rechaçar sempre estes intrusos. Com isso este exército forçou uma aliança com uma grande tribo orc da região das montanhas. Em uma grande investida dos exércitos e dos orcs em conjunto conseguiram capturar Talun, e saquearam objetos sagrados da tribo. Para se manter viva a tribo teve que se deslocar para o interior aonde o acesso era muito mais difícil.
Não tendo mais Talun para guiar o povo Adrops teve que assumir prematuramente a posto de líder da tribo, com sua falta de experiência foi em busca de ajuda para que pudesse vencer estes inimigos e salvar seu irmão. Então buscou ajuda na tribo élfica dos Falerién, mas o líder da tribo élfica disse que na poderia ajudar tão simplesmente um humano que ele era inexperiente e não tinha provado seu valor a eles. Mas após ter contado sua historia, o líder muito sensato da tribo élfico, propôs uma ajuda, assim como o humano era irmão do líder da tribo humana os elfos enviariam um o irmão do líder da tribo élfica para acompanhar o humano em sua jornada e poder assegurar que estariam ajudando alguém que merece esta ajuda.
Ivan Izaac
Ivan era uma criança órfão, que foi criado com alguns sacerdotes em uma pequena igreja de Eranue, quando estava maior foi adotado por um casal de nobres ,Sir. Aldebaran “o Touro” e a baronesa Melissa, e foi levado para um cidade grande em Tolica. O casal tinha uma filha chamada Nádia, que aos poucos cativou o coração de Ivan. Mas com o tempo a cidade começou a ser atacada por alguns grupos de inimigos e depois de um tempo uma praga acometeu sobre a cidade dizimando grande parte dos moradores e levando a vida de Nádia junto com os outros. E depois de um tempo a cidade foi totalmente destruída por um grande terremoto que levou a vida de Sir. Aldebaran e Melissa.
Com a perca de seus pais adotivos, e de seu grande amor ele ficou irado e com o seu deus por ter permitido que levasse a vida de seus entes queridos. Neste momento de desconsolo aparece alguém para Ivan e diz que poderia ajudá-lo a trazer sua família. No momento Ivan sem discernimento aceitou a ajuda desta pessoa. Em uma fuga de um grupo de soldados, que ainda estavam pelos escombros da cidade, buscando algo, ele sofre uma certa “onda” de má sorte e os soldados o matam.
Já no inferno descobre que acabou vendendo sua alma, e por isso veio parar no inferno e foi torturado por longos anos. Um dia em que um grupo de anjos invadiu o inferno em meio as batalhas Ivan foi liberto das maquinas de tortura.
E de certa forma foi Ivan Izaac acorda um dia no mundo material de novo, meio atordoado e sem saber direito como veio parar aqui, e o principal porque veio para o mundo material, e por que possui poderes coisas estranhas agora.
Tyler “Lorde de Santa Cruz”
"Fazer o Bem Sem medir Esforços”

Phoenix era uma cidade de clima muito quente e árido, rodeada por desertos onde se passavam ate anos sem ao menos cair uma gota de chuva. A vida era sempre muito difícil,pois a cidade era pequena e afastada, e por causa do clima a agricultura não era produtiva, dificultando bastante o acesso a comida e a água.
Leonel era um ferreiro muito conhecido nas redondezas por fazer armas magníficas. Sua mãe Beatriz cuidava do lar com muito amor e carinho e eram um casal amável e caridoso com os demais moradores daquela cidade,mais Beatriz tinha um problema e sempre tentou engravidar e nunca conseguiu e o sonho daquele casal era um dia ter um filho.
Passar a diante as coisas da família,ter um bom filho para ajudar o pai no oficio,mais por anos tentaram e não conseguiram ate que um dia Beatriz teve um sonho em que ela estava em um lugar lindo e belo que ela imaginava ser o paraíso,apareceu lhe um anjo de estatura alta,cabelos longos, loiros e asas magníficas e lhe disse que o maior sonho dela tinha sido realizado, ela acordou com os cabelos molhados de suor, com a temperatura elevada e sentindo um grande êxtase pelo corpo, Leonel se preocupou pois estavam acontecendo algumas doenças naquela cidade onde febre era o principal sintoma, doenças que matavam em pouco tempo.
Leonel saiu correndo com Beatriz em meio a noite e foi na casa de Vendoria uma senhora que entendia de ervas e plantas que poderiam ajudar, ela cuidou de Beatriz naquela noite e no dia seguinte Beatriz sentia bem, apesar da idade meio avançada ela se sentia como uma garotinha de doze anos, disposição para fazer tudo. Leonel sentindo alivio ficou muito feliz, retornou ao serviço trabalhou por dias e sentia muito feliz, pois via que Beatriz estava muito feliz e se sentia bem, e admirava ela ate que um dia ela o contou sobre aquele sonho ele ficou feliz e ainda disse, nosso sonho agora é tarde, e impossível na idade que estamos, mais foram se passando os dias, meses, semanas e a barriga de Beatriz começou a crescer, era uma alegria naquela casa.
Leonel trabalhava animado, Beatriz sempre disposta e se sentindo muito feliz, ela notou ate que coisas estranhas estavam acontecendo naquela casa, os recipientes de água ficavam cheios e a comida sempre era melhor e a casa quase não dava muito trabalho para arrumar, ela estava muito feliz que nem deu muita importância a essas coisas,chegando os dias do parto chegou uma mulher já velha que dizia a todos que existia uma grávida na cidade e que o filho não poderia nascer por maneira nenhuma,ela chegou a assustar os moradores,mais Leonel e Beatriz eram um casal muito amado naquela cidade e os moradores ignoraram aquela senhora, que sempre implorava a morte da criança,subia em caixas no centro da cidade e sempre gritava, “ Matem a Criança,Evitem a Desgraça que há por Vir”, e um dos dias chegou a invadir a casa de Beatriz e a atacar com um pedaço de pau com uma paulada na barriga, Leonel ainda chegou a tempo de Socorrer Beatriz e levou ela a Vendoria que teve que fazer o parto as pressas para que ela não perdesse a criança,o parto foi ótimo,Leonel suava frio,suas mão tremulas,ele quase não conseguira ajudar Vendoria, a criança era bela, forte e com um choro que ecoou pelo vilarejo.
Beatriz e Leonel ficaram muito feliz, ali era um sonho que eles mais almejavam em sua vida,deram o nome de Tyler a criança. Foram sete dias felizes ate que sentiram um grande temor de terra muito forte, começou a desmoronar as casas da cidade, Leonel saiu correndo de seu oficio para ir ate Beatriz mais quando chegou a casa tinha desmoronado e caído destroços encima de Beatriz que ali agonizava os últimos suspiros, Leonel fora correndo e retirou os destroços mais Beatriz sempre repetiu: --Leonel pegue Tyler. Cuide dele, de educação, princípios, tudo que um bom homem precisa.
E quando Leonel pegou a criança, Leonel prometeu dar ao máximo o melhor ao seu filho, Beatriz faleceu e ele sentiu uma dor imensa que demorou superar, mais tentou superar ao máximo aquela perda pois queria completar a promessa que fez a Beatriz, criou aquela criança com muito trabalho e muita dificuldade, pois depois daquele grande tremor, a cidade fora destruída, pessoas mortas e com muita fome as que ainda caminhavam, foram poucos anos, mais longos.
Com o passar de dez anos Leonel já em idade avançada, com muita luta por sobrevivência, pegou uma doença respiratória que as poucos foi o debilitando o impedindo de trabalhar ai sim as coisas complicaram ainda mais. Tyler ainda era uma criança não conseguia trabalhar, e a cidade não tinha muitos habitantes, havia um conhecido mago na cidade, chamado Genoely que possuía uma pequena agricultura com a ajuda de magia, e de tanto Tyler implorar ajuda, ela propôs que Tyler poderia ajudar ela a semear a horta e em troca lhe dava comida para ele e seu pai.
Tyler amava seu pai acima de tudo naquele mundo, mesmo criança tinha mentalidade já boa e ajudava do jeito que dava, em um dos dias caminhando pela cidade viu um viajante que chamava a atenção, um homem de estatura alta, cabelos alaranjados que era o que mais chamava a atenção, chegou falando que iria chegar uma grande chuva e trazia caixas e caixas de comida que fez o povo daquela cidade sofrida sentir um pouco do que era felicidade, o povo da cidade começou a falar que era um deus que tinha chegado pra ajudar, Tyler era novo mais ouvia historia que os deuses eram seres supremos e de muitos poderes.
O rapaz ficou seguindo aquele homem de cabelos laranja,sempre tentando chamar a atenção mais era difícil pois sempre ele estava rodeado de pessoas, mais ate que um dia aquele homem sentiu pena daquela criança e o chamou e perguntou o nome, Tyler meio que tímido disse o nome a aquele homem de cabelos brilhosos e colorido falou a ele que seu nome era Stronded, deu-lhe uma barra de algo marrom com um cheiro bom e disse que poderia comer que se chamava chocolate e era muito bom, Tyler de vida muito sofrida achou o máximo, nunca tinha degustado algo tão bom, agradeceu muito Stronded e lhe fez um pedido,se ele poderia ajudar Leonel seu pai que encontrava em enfermidade e era tudo pra ele.
Stronded perguntou onde ele estava, Tyler com um sorriso na cara disse,vamos,vamos e puxava o homem pelo pano da camiseta e quando puxou viu uma tatuagem nas costas dele, Stronded sorriu e foi com Tyler ate seu pai,vendo o enfermo daquele homem encostou lhe a mão no peito e saiu um grande brilho branco de suas mãos que parecia revigorar Leonel e a tosse acabou naquele momento,Tyler com os olhos cheios de lagrimas agradeceu com todas as forças Stronded, e o perguntou se ele era um deus, ele disse que não era, que era apenas um viajante.
Leonel com muito orgulho de Tyler abraçou ele com muito orgulho e agradeceu bastante a Stronded e perguntou se podia fazer algo em troca, Stronded sorriu e disse que não precisava e ainda deu umas moedas de ouros a Leonel que ficou muito feliz e agradeceu muito e o perguntou quem ele era, e ele disse, que era um herói cansado,que lutou a vida inteira contra o mal e estava desgastado e não tinha família e contou historias fabulosas de sua vida,dragões,magia,anjos entre outras coisas,coisas que eram fantásticas para Leonel e Tyler que ouviram com muita atenção,ele disse para que não perdessem a fé no mundo nem nas pessoas.
Tyler muito emocionado disse eu vou ajudar o máximo de pessoas que eu conseguir,vou sempre ajudar,rezarei para que você sempre seja abençoado, que tudo de certo, Stronded viu o brilho dos olhos naquela criança coisa que jamais vai esquecer, uma criança que seria um ótimo homem se continuasse com os mesmos principio,ele saiu da casa e sentou se na varanda Tyler veio correndo e viu os olhos de Stronded com uma cor prata e brilhava muito, de repente começou uma grande chuva, coisa que não era normal, naquela cidade e muito menos naquela época, Tyler falou, você que fez chover eu vi, de repente Stronded se levantou e foi caminhando pela rua, as pessoas todas achavam que ele ou era um deus ou alguém que os deuses enviaram, outros ficaram com medo e entraram dentro das casas, quando Stronded foi partir as pessoas todas queriam seguir ele, e ele sempre dizendo que seu caminho ninguém poderia seguir ele, mas as Pessoas insistiam e ele foi caminhando e desapareceu com um piscar de olhos.
Leonel viveu os últimos anos de sua vida muito feliz com Tyler e todas as noites eles faziam orações para que Stronded fosse abençoado, Tyler fazia orações para Stronded e tinha tão grande fé nele, ajudava as pessoas e contava sobre Stronded, as vezes trabalhava de graça a algumas pessoas que precisavam, só pelo prazer em ajudar, seu pai chegou a velhice sempre Tyler estava ali o ajudando com tudo que precisava. Um dia Leonel não suportou,a idade chegara e ele estava velho de mais e sentia que sua hora estava chegando. Tyler cuidou de seu pai todos os dias ate o ultimo dia em que Leonel o chamou e disse eu e sua mãe somos muito felizes por você,obrigado meu filho e morreu nos braços de Tyler que mesmo triste pegou as moedas que seu pai ainda guardava que ganhou de Stronded aquele dia e fez um sepultamento digno de um grande homem e ainda lhe sobrou uma moeda que ele guarda com grande lembrança e felicidade, depois do sepultamento ele juntou suas coisas pegou seu cavalo e saiu para sempre ajudar o máximo de pessoas, encontrou nas ruas uma família sofrida que tinha oito filhos, que morava em um beco em condições desumanas e deu lhes a chave de sua casa para que eles tivessem ao menos um teto para morar e saiu pelos vilarejos vizinhos ajudando pessoas.
Em um vilarejo que passou encontrou um grupo de bandidos que estavam atacando a torre do regente Arqui Duque Montari e ele ajudou as guardas do nobre a proteger contra aqueles arruaceiros. Eles tiveram vitoria conseguiram deter os bandidos, o nobre muito feliz fez uma grande festa e o deu o titulo de Lorde a Tyler, “Lorde de Santa Cruz” pois era o nome da cidade, lhe deu terras em que ele pediu ao nobre que ele criasse casas e desse um teto aos que necessitavam, o nobre ordenou que as palavras de Tyler (Lorde de Santa Cruz) fossem as deles. Em meio a festa tinha um oriental que fazia belas tatuagens, obras de arte corporais com preços altos,Tyler encantado com as obras e conversando com o oriental que tinha nome de Ling, acabou ganhando uma tatuagem a sua escolha ele muito feliz, pediu a Ling para que ele fizesse uma grande cruz em todo seu peito uma grande cruz vermelha, e escrevesse em suas costas uma frase "Fazer o Bem Sem medir Esforços”,Ling em semanas terminou a obra e Tyler seguiu em frente com algum dinheiro que os nobres insistiram para que ele levasse, o que o ajudou a ajudar muitas pessoas pelo caminho. No caminho ele ficou sabendo por um viajante sobre uma gigantesca cidade em que tinham alguns deuses como patrono e um era Stronded, ele disse eu rezo a eles todos os dias desde quando eu o conheci, o homem sorriu e disse: ---Agente ouve cada coisa, hahaha. Debochando...
Ele seguiu em frente e na estrada encontrou com um grupo de aventureiros, um mago chamado Alrramur, um guerreiro chamado Giovanni,um paladino de St Culbert chamado Glorun e um clérigo chamado Agenor, que diziam ir em uma caverna acabar com uma criatura maligna que estava corrompendo algumas pessoas, ele decidiu ir ajudar chegando na caverna viram aquela criatura estranha com asas de morcego com um cheiro de enxofre e ouviu um dos aventureiros dizerem: Olhe o abissal,vamos antes que ele arrume reforços, ele parece estar desarmado.
Eles foram em direção ao monstro foi um briga sangrenta e difícil, Santa Cruz acabou caindo em combate, os outros derrotaram o monstro, o clérigo Geonor foi correndo para ajudar, quando ele olhou, declarou Santa Cruz como morto, foi uma triste aos demais e quando eles sentaram um pouco pra descansar, Santa Cruz mexeu o braço e começou a levantar, eles ficaram assustados com a cena, Geonor poderia jurar pelo seu deus que ele estava morto, quando de repente foi saindo outra criatura da caverna e dizendo,vão pagar por matar meu soldado.
Foi saindo um humanoide de chifres e travou outra batalha onde o guerreiro e o mago foram mortos e Geonor foi saindo correndo junto com Santa Cruz enquanto uns anjos que apareceram para ajudar parecia que segurava um tempo a criatura, Geonor bastante ferido, não suportou o ferimento e viu que sua hemorragia estava muito forte, ele caiu e disse Santa Cruz, fuja e me deixe aqui você precisa continuar em frente, eu já vi você em meus sonhos, vi que um dia te encontraria mais não sabia o que faria, agora eu sei, eu vi que você segue o mesmo deus que eu. Foi difícil descobrir,pois você não carrega o símbolo dele, pegue este símbolo ele te auxiliara contra o mal, tenha fé, pegue estes estudos e procure esta cruz que foi perdida em uma grande batalha da nossa igreja e ela e designada a você, aquele que crê sem ver e conhecer, eu sou um dos únicos que sabem sobre essa arma do bem, e a estudo por anos, ela te auxiliara bastante em sua jornada.
Tyler seguindo em frente viajou alguns dias parou em um vilarejo para estudar aqueles pergaminhos e tentar entender sobre o que Geonor falou ele sabia que era algo serio e que ele tinha um caminho a seguir,não teve muito tempo para estudar pois via a maldade no coração das pessoas, naquela cidade o mal predominar, pessoas boas quase não eram vistas, a corrupção, ganância estava por todos os lados, em muitas cidades a escravidão era enorme, em uma cidade em que passou ouviu que tinha alguns servos de um deus bom, que estavam na próxima cidade.
Chegando na próxima se deparou com uma elfa negra na estrada com as roupas sujas de sangue de aparência bem esbelta e com um olhar maligno que parecia estar saindo da cidade a cavalo,mais parece que ela estava preocupada com alguma coisa pois passou com velocidade por ele,entrando na cidade viu umas carruagem paradas e algumas pessoas ajudando, e logo descobriu que a elfa estava na cidade e parecia estar torturando algumas pessoas por algum motivo que não descobriu. Ali na avenida principal estavam alguns devotos divinos e pessoas de bom coração ajudando os que necessitava,viu uma mulher ajudando as crianças, foi lhe paixão a primeira vista ,ficou atordoado por alguns minutos, fascinado com a beleza, a mulher logo o percebeu e viu que era bom caráter pois ele já chegou prestando ajuda aos que precisava, ele se abaixou para pegar uma criança no colo e ela vendo aquela bela frase em suas costas "Fazer o Bem Sem medir Esforços”, viu que era um homem de bem,e que tem um grande propósito de ajudar se interessou pelo seu jeito de ser se aproximou e logo começou a conversar com Tyler que se chamava de Santa Cruz como eles iriam ficar ali na cidade por alguns meses tiveram muito tempo para conversar.
Rose acabou se apaixonando por ele, mais logo já lhe disse que um futuro juntos seria impossível, pois os princípios da igreja eram contrários, deveria seguir sempre só e casta, e logo os superiores dela chegaram e perceberam a situação, deram a ela uma grande bronca e disse que estavam partindo e lhe passaram uma penitencia como castigo, antes de partir ela deu a ele um colar que ela jamais tirou do pescoço,ele se sentia mal por não poder ver ela mais, pegou aquele colar e guardou junto a moeda e disse que conseguiria um jeito de encontrar ela novamente e de ajeitar a situação,disse que a amava e depois que a conheceu ela não conseguiria viver sem ela.
Ela partiu e disse que era da cidade grande que todos falavam ser o paraíso, e ele seguiu seu caminho sempre com o pensamento nela, tinha sonhos com ela que pareciam reais, muito reais que as vezes ate assustava por serem tão reais. Conseguia sentir ate o calor das mãos dela, ela também seguiu com os pensamentos nele, o amava de verdade e nunca esperou sentir isso por alguém, ela também tinha sonhos com ele da mesma forma na verdade são interligados em sonho,como uma espécie de alma gêmea.
Santa Cruz seguiu em frente ajudando as pessoas, fazendo o bem a todo custo, sem medir esforços, no caminho encontrou um comerciante, que perguntou se ele queria comprar alguma coisa, ele ate que interessou por uma águia que ele tinha de cabeça baixa, penas quebradas, bem mal cuidada, mais não possuía muito dinheiro, iria ficar sem para a viagem, falou para homem que tinha interessado pela águia, só que não tinha dinheiro, o homem disse, se quiser pode levar esse animal ele esta me enchendo as paciência, maldita hora que fui comprar ele. Pode levar, e leve junto essa luva de couro,esta me dando coceiras.
Ele pegou a ave e a levou,com um sorriso na face, e em momentos de solidão ate conversava com a ave, algumas horas ela parecia entender ficava olhando pra ele, mais ele considerava como coisa de um animal mesmo,ele cuidava bem dela logo ela ficou esbelta e uma linda ave, ela parecia gostar dele com o tempo, não gostava que ninguém se aproximasse, chegou a bicar pessoas, ele colocou o nome dela de Safira devido ao brilho azul de seus olhos, e seguiu em frente ajudando as pessoas, e fazendo orações ao deus que ajudou ele pessoalmente um vez.
E foi seguindo seu caminho pensando em Rose na companhia de Safira e de sua égua Dharma seguindo as instruções que Geonor lhe passou, sempre fervoroso ao seu deus.
Viktor Reznov "Rutou Kovu"

-Mansão Reznov,
Uma criança corre em sua grande casa já quase vazia, no canto ali escondida sua mãe chorava pela falta que seus móveis faziam a ela, e o pai ainda tentava negociar com os capangas, contratados para despejá-los, os Reznov não poderiam ficar ali, haviam perdido tudo porque o homem com quem Lisa Reznov se casou nunca poderia ser tido como nobre, ele carregava o sangue impuro de outra raça, ainda que humana, mas não aos olhos do povo daquele lugar.
O garoto corria desesperado tentando esconder o seu brinquedo favorito, um peão que ele havia achado há tempos atraz, ele trocaria qualquer um dos caros e belos brinquedos que ele tinha por aquele peão que carregava uma frase linda e élfica, “Para o querido Kajin filho de Eodaná..” embora o garoto nunca soube o que estava ali escrito ele adorava ficar vendo aquelas letras milimétricamente colocadas ali.
O garoto ouve gritos na sala corre até lá e vê que sua mãe está sendo segurada pelo braço e seu pai sendo levado para fora a ponta pés. Ele segura firme o peão e corre para um dos capangas e em um salto fura a perna do tal. Um furo digno de um metal élfico faz o sangue escorrer por entre as pernas do pobre infeliz, e junto com a raiva do garoto que crescia dentro dele também crescia um tremor, vindo da terra que logo se transformou em um terremoto tão grande que levou a cidade inteira para o chão em poucos segundos, o medo tomou conta de todos e em alguns instantes todos estavam nas ruas, chorando , alguns rezando e estranhamente uns davam gargalhadas, “ vocês que pediram isso” eles diziam, como se algo tão ruim pudesse ser feito como castigo divino.
Estranhamente a Mansão Reznov foi a última a cair, mas junto com ela caiu o que sobrava da sanidade de Lisa.
Deserto de Nohunda, 7 anos depois.
O barulho das palavras era ensurdecedor, Lisa já havia sido morta e devorada por cachorros, O garoto agora levava o peso do pai doente nas costas, e já fazia alguns furtos para que o pai pudesse parar de chorar de fome, todos ali eram doentes, velhos e pessoas que estavam pra morrer, era a parte da colossal caravana chamada de ‘Sortudos’ isso porque eles chegariam em seu destino primeiro que os outros.
O deserto não tinha piedade das pobres almas e logo o grupo de ‘Sortudos’ se resumiu em pai e filho, sobreviviam dos furtos e logo o jovem se envolveu com algumas pessoas nada confiáveis, eram um grupo de 8 pessoas, todos tinham em comum a frieza nos olhos e a voz seca, além de uma marca que carregavam, uma marca grande no peito, uma esfera envolvida por tentáculos. O garoto agora era estranhamente ajudado por essas pessoas, eles davam comida e água em abundancia, e logo o pai se encheu de saúde, mas já era tarde, o jovem reznov agora se via freqüentando lugares estranhos, com sangue e carne, junto com fetiches e línguas estranhas, mas ele gostava, ele se acostumou com aquilo, e logo seria um deles, logo ele poderia carregar a marca no peito, então o dia foi marcado, o dia do teste, o dia em que ele se tornaria um encapuzado.
Era Nublado, o status que O grupo havia adquirido havia crescido e agora os encapuzados viajavam a frente, junto com os tão odiados nobres e aquele que era chamado de salvador, começa a chover no deserto, um ser fazia com que isso acontecesse, uma estranha e bela figura de cabelos alaranjados regia a chuva como uma orquestra enquanto o homem do tapete conversava com outra pessoa ali a frente.
“HEI GAROTO” ele escuta e segue a voz em direção ao local onde a prova acontecerá, lá seus jovens olhos vêem uma pessoa com um saco na cabeça e amarrada, ele soa frio e apalpa o punhal, se aproxima e como se tivesse abatendo um animal enfia o punhal no peito do pobre ali parado, ele cai e o saco da sua cabeça se separa, e então ele vê o rosto de seu pai, ainda corado, ainda de olhos abertos e ainda nada nobre.
O garoto sente aquilo como se fosse o fim dos tempos e aquela sensação do dia em que estava pra ser jogado na sarjeta volta, ele corre em direção a um dos que estavam ali parados mas logo sua visão se apaga diante dele, como um baque, que deixa um zunido no ouvido por alguns segundos e tudo agora é negro.
Deserto de Nohunda, tribo Makan, 5 anos depois
Já havia passado um bom tempo desde que Viktor Reznov foi encontrado no deserto variando quase morto, carregando um corpo em decomposição, de um velho, ainda de olhos abertos.
Os Makans haviam encontrado ele, e o levaram para a tribo, muitos foram contra a princípio, mas com o tempo acomodaram-se e logo se encantaram pelo espírito forte do rapaz.
Reznov agora era um homem e já nem lembrava de seu nome , todos ali o chamavam de Rutou Kovu, ‘aquele que nasceu de novo’ ele era adorado pelas crianças, cobiçado pelas mulheres e por tempos viveu em paz. Sua vida era pacata e nunca se perturbava, a não ser quando via em seu reflexo o símbolo em seu peito, aquele símbolo com tentáculos que provavelmente foi posto em seu peito depois que o apagaram, era a única coisa que o perturbava, até que um dia sua paz acabou.
Chegava o dia em que a grande shaman da tribo regressaria, ela chega e a cerimônia é feita como nunca, todos estavam empolgados com a opinião dela sobre o grande Kovu, o forasteiro, a criança que por não acreditar que o pai estava morto o carregou no deserto, o espírito incansável, mas todos estavam errados, A grande shaman não gostou nada da presença de Kovu. “ Ele nos trará desgraça!!” ela gritava com fervor, “ junto com ele virá o fogo do norte!!” mas nada se ouvia em resposta, pela primeira vez a shaman se viu sendo contrariada, o povo Makan preferia a presença de Reznov, tratavam ele como um amuleto da sorte e assim seria.
A shaman enfurecida vai embora, e joga sua última praga! “defenderei vocês por mais 30 noites, fujam em quanto podem.” Ela disse, mas só alguns escutaram e esses alguns se esqueceram.
As 30 noites se passaram, e o sol queimava ardente bem no meio do céu sem nuvens, quando uma sombra sobrevoa a tribo, “ chuva!!!” alguns gritam, mas a chuva não chegou, criaturas aladas começam a descer do céu!, serca de 5 ou 6, todos estavam apavorados demais para contar, elas cuspiam fogo e comiam a carne dos makans, eram enormes e algumas pareciam estar sendo montadas, mas talvez isso seja só uma ilusão, ninguém seria tolo de montar criaturas tão ferozes, foi aí que reznov se viu trazendo a desgraça para aquele povo, ele viu tudo queimar, e aquela sensação tão conhecida por ele retorna, mas dessa vez ele vê o que tem que fazer, aquilo não o cega, mas clarea a sua mente, faz o lembrar de seu nome, e de seu pai, e a marca, ele foge dali e agora, agora ele está em busca de vingança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário