quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

OS 13 MANTOS NEGROS



RELATO DE UNS DOS 13 MANTOS

Às margens de uma floresta, no meio de um pequeno acampamento com treze indivíduos peculiares. Um deles sentado vendo o sol se por, começa a refletir:
- Um fim de tarde com o sol se pondo no horizonte, raios de luzes vindos dele aquecem a minha pele... Hum... Uma floresta com árvores gigantescas que criam sombras frias e singelas, plantas com flores que exalavam um perfume conhecido, isso me traz lembranças, não sei de onde e nem de quando, não consigo me lembrar ao certo... Sons de animais cantando, vida em abundancia, riachos correntes com águas cristalinas e pacientes seguindo seu caminho e emitindo sons tranqüilos sem medo do tempo e do espaço... Tempo, uma palavra que hoje não tem mais definição para minha existência... Quem sou? O que fiz? Por que ainda respiro mesmo depois de tudo que aconteceu? Só sei que meus antepassados vieram de uma floresta, e hoje creio que ainda vivo pra pagar todo mal que fiz a eles no passado... Minha vida, meu castigo, meu carma... Faço o que tem que ser feito pra me manter bem. E vocês meros mortais! Carregados de uma pura inocência seguida da ignorância por falta de sabedoria, hoje vocês tem sorte, pois vivo meu legado junto a mais doze iguais ou piores que eu... Chega a ser engraçado, lobos protegendo ovelhas de outros lobos... Até onde isso me levará?
Ele olha para baixo, vê sua espada e seu arco:
- Companheiros de muitos séculos, objetos que tiraram centenas de vidas inocentes, e hoje estão fadados ao bem... Quem sabe um dia poderemos descansar meu velhos amigos...
                                                                       
                                                                                   Relato de um dos treze mantos a um curioso ouvinte.
                                                             

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